Empresa pernambucana apresenta sistema digital para o EstaR

Para o secretário Paulo dos Santos o estacionamento rotativo em Toledo é precário e as pessoas não conseguem encontrar vagas no centro da cidade. Paulo relatou que em janeiro deste ano, o governo Beto Lunitti solicitou que a SMST fizesse uma análise sobre a situação do EstaR e a partir disso elaborasse um plano de melhoramento. “Avaliando novas tecnologias, chegamos à conclusão de que o controle eletrônico é uma das ferramentas ideais aqui para a nossa cidade. Então, nós trouxemos esse grupo para nosso município, com o intuito de demonstrar como funciona o sistema eletrônico”, explicou.
O presidente da ACIT, Edésio Reichert, afirmou que o processo em discussão é salutar e que é preciso encontrar soluções para que aconteça a rotatividade das vagas no centro. De acordo com Edésio, a empresa que apresentou a proposta possui um sistema totalmente digitalizado. “O projeto apresentado pela empresa é 100% digitalizado. Aparentemente é bom, não tem nada de totem na rua, nenhum obstáculo que impeça o tráfego nas calçadas. Aparentemente, tem tudo para funcionar”, avaliou.
Funcionamento
Para colocar em funcionamento o sistema a empresa contaria com monitores para fazer o cadastramento dos veículos, através do emplacamento. De acordo com as informações repassadas pela SMST, uma vez feito esse cadastro, qualquer veículo que ocupar uma vaga de forma irregular, sem a aquisição de créditos, será notificado pelos agentes. A multa só será gerada se não houver uma regularização da notificação.
Valores
A apresentação feita pela empresa Serttel foi inteiramente baseada no sistema implantado na cidade de Araucária-PR. Os valores utilizados como base para esta explanação giraram em torno de R$1,20 por hora. “Existe uma preocupação relacionada ao valor, que como vimos é um pouco mais elevada em relação ao que é cobrado hoje em nossa cidade, porém nós temos o objetivo de criar oportunidades de estacionamento no centro da cidade”, disse Edésio.
Segundo o presidente, é preciso entender esta situação e, se for possível, optar por outro meio de deslocamento para o centro da cidade que não seja o carro. “Pode ser a bicicleta, o transporte coletivo, e até mesmo as caronas. Isso tudo facilita a criação de vagas de no centro da cidade. Aquelas pessoas que precisam ocupar o estacionamento para ficar no centro da cidade, por aproximadamente 10 ou 15 minutos, infelizmente tem que pagar por isso”, reiterou o presidente da ACIT.
Já o secretário Paulo Santos afirmou que nesse primeiro momento apenas foi apresentada uma proposta e que a SMST trabalhará para que não ocorra nenhuma alteração nos valores caso o sistema seja implantado em Toledo.
Audiências públicas
Paulo dos Santos voltou a reiterar que o encontro desta quarta-feira (27) faz parte do debate já iniciado em janeiro deste ano. Todas as reuniões têm por objetivo resolver a situação em que se encontra o estacionamento rotativo da cidade. Em princípio, o diagnóstico feito deve ser analisado não somente pela ACIT e SMST, mas por todos os moradores do município. “Pelo que percebemos a situação que está hoje não é propícia, sendo que a população não encontra vaga no centro da cidade. A situação é caótica, por isso, a partir deste momento nós vamos seguir com audiências públicas, onde a população possa vir, opinar e dizer o que acham dessas experiências que nós estamos trazendo”, disse o secretário.
Empresários
Para os empresários que atuam no centro da cidade é preciso que a situação seja resolvida com a máxima urgência. A quantidade de carros que ocupam as vagas nos estacionamentos por tempo ilimitado, acaba atrapalhando o funcionamento do comércio. “O principal problema são os carros dos próprios comerciantes e colaboradores de empresas que ficam estacionados na área de centro”, relatou o empresário Luiz Eduardo Guaraná.

Da Assessoria - Toledo