O técnico da equipe feminina do Flamengo, Ricardo Santos Pereira, disse que acredita numa solução breve para o impasse que resultou no cancelamento de contrato com vários atletas, entre eles as ginastas Danieli Hypólito e Jade Barbosa, dispensadas pelo clube. As duas, que estiveram em Toledo no ano passado, não estão participando do Troféu Brasil, pois estão sem clube atualmente. “A gente sentiu muito por isso, principalmente os atletas e técnicos. Eu treino a Dani desde os oito anos de idade e a Jade começou no Flamengo aos cinco”.
“Para nós, técnicos e atletas, é uma tristeza muito grande, uma história triste a ser rompida, mas não temos o que fazer. A gente procura dar força às duas ginastas e trabalhar com a equipe para fazer outras Danielas e outras Jades. O técnico acredita que o problema é passageiro e logo, logo o Centro de Ginástica do Rio de Janeiro deva ser reestruturado. Segundo ele, o Flamengo é uma fábrica de ginastas e por conta disso continua fazendo um trabalho sério na busca da descoberta e formação de novos talentos.
“Em um segundo muda tudo. A gente quer sempre o melhor para o Flamengo e para a ginástica do Brasil. Não sabemos bem qual a estratégia do clube, mas espero que de tudo certo, tanto para elas, quanto para o clube”.
Ele manifestou a sua satisfação em voltar à cidade, rever amigos da Ginástica Rítmica, e mostrar o que vem sendo trabalhado para o próximo ciclo olímpico. Entre as atletas ele cita ginastas mais novas e outras mais experientes. Para ele, a participação no Troféu Brasil vai servir para testar as atletas em relação às demais competidoras. “Se conseguirmos medalhas será ótimo, mas nosso objetivo é ver como elas estão neste início de ciclo novo olímpico, que apenas está começando”.
O Troféu Brasil é a primeira competição da Confederação Brasileira de Ginástica do ano.
Da Assessoria - GR
