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GERAL

Usuários solicitam melhorias no atendimento do transporte público de Toledo

Durante a audiência pública, os participantes expuseram sua opinião.

01/07/2013 - 06:48


“Um, dois, três, quatro, cinco mil ou o Passe livre ou paramos o Brasil”, este é o grito do Movimento de Defesa do Transporte Público. Integrantes do grupo e demais estudantes - que participaram da audiência pública - também levaram uma faixa escrita “Pela abertura das contas da Transtol”. O presidente do movimento, Lorenzo Balen, pede a abertura das contas da empresa. “Quero conhecer o motivo em que não há aumento dos salários dos trabalhadores; o corte de linhas e o aumento das tarifas...Quando houve investigação nestes 20 anos?”.

A usuária e integrante do movimento, Monique Oliveira, também solicita a redução da tarifa e a abertura das contas. A professora, Patrícia Almeida, defende a bandeira do Movimento. “O preço não é condizente com a qualidade do serviço. É preciso pensar numa tarifa zero, reduzir cargos, enfim...”.
O docente da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) destaca que um dos pontos principais para a melhoria ao acesso do transporte público é a redução da passagem em Toledo. “Um processo gradativo. Começando com passe livre para estudantes. Na sequência para desempregados e, finalmente, um transporte público com qualidade é aquele com tarifa zero para os munícipes”.
O usuário, Jorge Henrique da Silva, afirma que além da empresa oferecer o passe livre para estudantes, ela pode incentivar o passe livre para o acesso a cultura. “A cultura ou o esporte fazem parte da educação dos alunos”.
O usuário, Charles, não compreende como há aumento da tarifa se o transporte coletivo não é de qualidade. Por sua vez, a usuária, Camila, questiona: “Por que a empresa tem medo da abertura de uma licitação se promete melhorais? Por que não se garante como empresa e concorre ao processo?”. Esta também é a opinião do professor desempregado, Fernando Medonça. “Gostaria de lamentar o comportamento de algumas pessoas. Se fosse assim defender o nosso emprego pelo nosso ‘umbigo’ não estaríamos aqui. Se a empresa é tão bacana, por que não participa de uma licitação?”.
Para o professor, Afonso Clain, existe a necessidade da redução da tarifa do transporte e o passe livre para estudantes-atletas que precisam se deslocar das suas casas para treinar e não tem condições de pagar a tarifa.
O presidente da Associação de Moradores do Jardim Belo Horizonte, Oscar Gaspar, disse que os moradores estão insatisfeitos com alguns pontos de ônibus e, por isso, a comunidade é favorável a abertura de um processo licitatório constando as demandas da população, como ampliar o Conselho Municipal de Trânsito. “Além de termos mais integrantes da sociedade civil e do Ministério Público e que o reajuste da tarifa - após analise técnica contábil - seja realizada por Projeto de Lei aprovada em audiência pública”.
A usuária, Débora Alves Ferreira, reside na Vila Industrial e trabalha no Jardim Europa. Ela conta que para chegar ao seu trabalho pega dois ônibus. “O primeiro pego às 7h chego 7h15 no terminal e pego para o Jardim Europa. Ficou um horário acessível para mim. Tenho visto que o transporte tem melhorado e, por isso, acho que devemos dar um voto de confiança a empresa. Faz 20 anos que a empresa reside em Toledo, mas há dois anos, ela está sob nova direção”.
Quem também reside na Vila Industrial é o funcionário público Ivan Peron. Ele disse que não é a favor de um processo licitatório. Peron argumenta que a mesma empresa controla onze outras no Brasil. “Seria simples para a empresa coloca outras para concorrer o processo de licitação. Sou a favor de firmar um TAC com objetivos a serem seguidos pela empresa”.
Conforme a representante do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso, Patrícia Palma, os conselheiros acompanham as demandas deste público. “Que a empresa que vai cuidar do transporte repense no atendimento ao idoso, que depois dos 65 anos tem direito ao passe livre”. Ela lembra que as principais reclamações dos idosos são: carros lotados, o condutor não aguarda que o usuário se acomode no veículo, entre outros.
A representante do Sindicato dos Servidores de Toledo, Célia Martins, representou também um aluno especial. “Ele tem dificuldade de coordenação motora e não deficiência intelectual. Eu convivo – diariamente – com usuários que utilizam o transporte com carteirinha e alguns alunos necessitam de um transporte com elevador. Além que, os pais pedem a ampliação do número de linhas. Esperamos que a administração nos atenda e que mais audiências sejam realizadas para discutir assuntos de interesse da comunidade, como educação e saúde”.
Em seu pronunciamento, Albino Corazza Neto, disse que enquanto vereador tentou instalar uma CPI do transporte público, mas maioria dos vereadores impediu e foi preciso uma ordem judicial para instalar a Comissão. “Foram 12 processos na justiça, com condenação e perda de direitos políticos”. Corazza acrescenta que nunca existiu concorrência entre as empresas. “No dia 20 de julho de 2003, o edital chamou os interessados. Participaram sete empresas, mas somente uma entregou o projeto, pois para participar do edital, as empresas deveriam emplacar 30 ônibus em Toledo e comprar uma área para construir a sede. Algo que nunca foi entendido”.
A colaboradora da empresa, Suzana Zeperon, disse que tem orgulho em atuar na empresa. O colaborador, Luís Felipe também sente-se orgulhoso e disse que pretende continuar trabalhando na empresa. O colaborador da empresa, Aurélio Meira, disse que ingressou na instituição na gestão anterior e hoje com a atual administração percebe que há um grande futuro com projetos de melhorias. “É possível investir na cidade! Peço um voto para que possamos permanecer na cidade...Sei o que oferecer um serviço melhor, mas nem sempre iremos satisfazer a todos”.

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