Juntas elas vão trazer cinco medalhas da bagagem. Bruna Silva conquistou uma medalha de ouro (fita) e três de prata (individual geral, arco e bola) e Luana Rohde uma de bronze no aparelho maças. Marine Vieira, na sua estréia em competições internacionais e disputando com outras 40 ginastas da categoria infantil, ficou em oitavo lugar no aparelho mão livres e 12º no individual geral. As atletas permanecem na Bulgária por mais dez dias, participando de um treinamento, antes de retornar ao Brasil.
“Os resultados foram excelentes. O nível técnico foi elevadíssimo e nossas meninas disputaram muito bem”, comentou a professora Adelina Magedanz, que acompanha a equipe. No juvenil foram 50 atletas participantes, representantes de vários países, enquanto no infantil, outras 40 ginastas.
Bruna Silva já havia participado de competições na Bulgária, onde igualmente tinha conquistado medalhas. Em 2008 ela tinha ficado em terceiro lugar no aparelho mãos livres, ainda quando competia na categoria infantil, e no ano passado, em segundo lugar no aparelho arco, já na categoria juvenil. Segundo ela, a participação em competições internacionais como estas são muito importantes não só pelos resultados, mas também pela possibilidade que tem de competir de igual para igual com grandes nomes da ginástica rítmica. Além da disputa, acrescenta ela, esta ida a Bulgária permitirá um treinamento no Centro de Leviski, um dos maiores do mundo. Depois da competição, as três ginastas permanecem na Bulgária por mais dez dias para este intercâmbio.
Luana Rohde, entre as 50 atletas participantes da sua categoria, ficou em terceiro lugar no aparelho maças. A atleta soma mais uma medalha em disputas internacionais. Ela já havia conquistado uma medalha de prata no aparelho bola, em Bariloche, em 2007, e o título de campeã individual geral, no ano passado, no Torneio Internacional Summer of Kyustendil, também na Bulgária. Antes de viajar ela disse que estava confiante e esperava um bom resultado. Quem fica preocupado nestas horas é família, segundo relata a mãe, Vilma Rohde. “A gente vai se acostumando com as viagens e as competições, mas sempre fica com o coração apertado, especialmente quando elas viajam para mais longe”, conta a mãe. “Para elas, as viagens e disputas são rotinas”. Nestas horas a internet é uma aliada importante e principal meio de comunicação. Foi assim que ela soube do resultado da filha na Bulgária nesta disputa.
Conforme Vilma, o apoio da família é fundamental para a atleta, tanto psicologicamente, como nas atividades diárias, com treinos intensivos, que exigem um esforço constante de todos. A cobrança por resultados é inevitável, mas não no sentido de medalhas, e sim na responsabilidade da atleta de fazer o melhor de si para conquistar os resultados. “O que a gente cobra é que tenha responsabilidade naquilo que esta fazendo, afinal, o trabalho é resultado de um esforço conjunto, da atleta, da equipe de trabalho e de toda a família, que também apóia para permitir que a filha se dedique intensamente ao esporte”.
Da Assessoria
