O Pró-reitor de Novos Projetos de Ensino, Dr. José Filipe Vilela Vaz, da Universidade do Minho (Uminho), Braga – Portugal esteve na última quarta-feira (26) à noite na UTFPR Câmpus Toledo participando de uma reunião com os professores do curso de Licenciatura em Matemática e, na quinta-feira pela manhã (27), com o diretor de Graduação, Ricardo Fiori Zara.
A visita faz parte de uma série de missões periódicas de professores do Brasil e de Portugal para acompanharem o andamento do Projeto de Licenciaturas Internacionais (PLI), aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e, ainda, firmar futuras parcerias para o desenvolvimento de pesquisas.
Atualmente, há cinco acadêmicos do curso de Licenciatura em Matemática do câmpus estudando na UMinho para realizarem parte de seus estudos de graduação. Além destes, também há alunos da UTFPR de Campo Mourão e Pato Branco.
Antes de iniciar a primeira reunião, o Pró-reitor português participou de uma entrevista com a mídia local. O Dr. José Filipe relatou o significado do PLI e a sua importância para o início do processo de Internacionalização entre as universidades UMINHO e UTFPR.
“O PLI é um programa de mobilidade estudantil, no qual alunos brasileiros podem participar de estudos em Portugal. Os acadêmicos têm a oportunidade de se depararem com um sistema de ensino – o modelo europeu – diferente do brasileiro. Desta forma, o PLI possibilita o contato com outra cultura, ou seja, outra realidade. Por mais que a língua portuguesa seja o idioma dos dois países, Portugal e Brasil, o sotaque é muito diferente e, ainda, percebe-se diferenças na linguagem [...] Para qualquer projeto, sempre é necessário um bom começo. E este está sendo um bom começo.”, relata o Pró-reitor.
Para o Dr. José Filipe, a partir de agora, inicia-se uma profícua parceria - o processo de internacionalização – entre as universidades, cujo significado é muito maior que, somente, a mobilidade estudantil. Abrangendo-se para as pesquisas acadêmicas.
“A universidade do Minho é muito nova, possui somente 40 anos, contudo já tem um sistema de investigação bem enraizado. Já estamos inseridos há vinte anos neste processo de internacionalização, de globalização; um exemplo disso foi o meu doutoramento, sendo realizado, parcialmente, na Alemanha e na França. Nós temos colaborações de quase todos os países europeus. Portanto, deveríamos aproveitar este momento e transformar o PLI em um programa de internacionalização com universidades brasileiras. Hoje, os alunos brasileiros estão indo estudar em Portugal. A partir de agora, almejamos que os alunos portugueses venham estudar no Brasil. Para isto, necessita-se que os dois reitores firmem uma política de cooperação. Nós não precisamos de nenhum processo governamental para que isto ocorra; somente um acordo entre as universidades”, descreve o Dr. José Filipe.
