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VARIEDADES

Temperaturas deste verão podem superar máxima histórica do Paraná

Previsão é de tempo muito quente com chuvas fortes e rápidas. Termômetros devem registrar temperaturas mais altas dos últimos 17 anos

19/12/2014 - 09:12


Com início pontual às 20h03 do próximo domingo (21), o verão 2014-2015 promete ser o mais quente registrado no Paraná nos últimos 17 anos, de acordo com a previsão do Instituto Tecnológico Simepar, divulgada nesta quinta-feira (18). O meteorologista Cezar Duquia explica que o monitoramento das temperaturas médias nas estações do Simepar até novembro indica que 2014 foi um dos anos mais quentes de todos os tempos, podendo até mesmo bater o recorde de temperatura mais alta.

Desde que se iniciou a coleta de dados meteorológicos no Paraná, em 1997, o ano mais quente no estado foi 2002, quando a temperatura média variou entre 18,4 °C nas áreas mais frias, ao Sul, e 22,7 °C no Oeste. A máxima absoluta daquele ano foi de 40,1 °C. Em 2014, os meses de janeiro e fevereiro registraram temperaturas superiores às médias históricas para o período e a partir de agosto se verificou um aumento acentuado nas regiões Noroeste, Oeste, Sudoeste e Sul.

Chuvas

Além das temperaturas elevadas, outra característica do verão são as chuvas fortes e breves. Segundo previsão do Simepar, esse verão não vai fugir à regra e as precipitações devem ocorrer em todas as regiões quase que diariamente. No Litoral e na Serra do Mar, a média das precipitações pode alcançar até 1.000 milímetros (mm); nas outras regiões, fica entre 400 mm e 700 mm – cada milímetro equivale a um litro de água por metro quadrado. Na Região Sul do Brasil as chuvas costumam variar entre 300 mm e 500 mm.

Outro velho conhecido dos verões é o El Niño, fenômeno climático caracterizado por alterações na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, deixando as águas mais quentes do que o normal. O monitoramento das condições dos oceanos Pacífico e Atlântico Sul aponta para a ocorrência de um El Niño com baixa intensidade nesse verão. Segundo Duquia, “o fenômeno não está tecnicamente configurado” e, apesar de haver previsão de que ele ocorra, seu efeito não deverá ser sentido.

 

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