Na quarta-feira (28) o prefeito Beto Lunitti, secretários municipais, o deputado Elton Welter e sindicatos de produtores rurais participaram de uma reunião com representantes técnicos Consórcio Técnica Viária Castilho Urbaniza, responsável pelo projeto, pelo licenciamento ambiental e pela duplicação da BR-163 que liga Toledo e Marechal Cândido Rondon. Um dos objetivos do encontro foi apresentar quais pontos são as melhores opções para a instalação de travessias para passagem de máquinas pesadas.
Os engenheiros do Consórcio fizeram um esboço do estado do projeto da duplicação, das marginais e viadutos previstos na duplicação da rodovia BR-163. Entre Toledo e Marechal Cândido Rondon será duplicado uma extensão de 38,9 quilômetros de rodovia e a construção de 22,9 quilômetros de marginais. As obras serão financiadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Após a apresentação da equipe de engenheiros, o prefeito Beto Lunitti solicitou cópia dos projetos para que o município reiterasse, junto ao DNIT, a necessidade de construção das travessias para passagem de máquinas agrícolas. “Muitos produtores rurais possuem propriedades dos dois lados da rodovia e em épocas de safra há a necessidade constante de utilizar máquinas pesadas para suas colheitas. Os produtores não poderão trafegar com esses equipamentos pela rodovia, por isso a importância de se viabilizar essas travessias”, afirma o prefeito.
A sugestão do município, segundo explicou o secretário Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e que responde interinamente pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, de Inovação e Turismo, José Augusto de Souza, é que uma das travessias seja viabilizada em Dois Irmãos e o segundo ponto na entrada para São Miguel.“Essa é a nossa indicação. No país nós desconhecemos outro lugar que tenha essa preocupação com segurança na trafegabilidade de suas máquinas, sem os problemas de precisar interceptar a rodovia. São pontos de muito movimento de máquinas e o nosso objetivo hoje é facilitar para o produtor o acesso a trafegabilidade. Qualquer outra possibilidade, ao longo do tempo se tornará inviável e extremamente cara”, disse José Augusto.
Na ocasião, os técnicos do Consórcio também solicitaram o apoio da Prefeitura no que tange ao convencimento e esclarecimento dos proprietários de terrenos que margeiam a rodovia, pois algumas áreas deverão ser desapropriadas para a execução das obras de duplicação. Para obtenção da Licença de Instalação junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP), uma das ações é o cadastro dos proprietários de terrenos em toda a extensão de Toledo até Marechal Cândido Rondon. Após a liberação do IAP as obras da duplicação devem ser iniciadas.
