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SAÚDE

Mamoplastia redutora: quando a redução das mamas pode ser realizada?

Além das questões físicas, muitas mulheres ainda precisam lidar, com as dificuldades emocionais ocasionadas pela vergonha em usar trajes de banho ou roupas específicas para a prática de exercícios físicos

03/08/2015 - 16:03


Dores nos ombros e nas costas, marcas na pele devido ao uso do sutiã, assaduras abaixo e entre as mamas. Essas são algumas situações vividas pelas mulheres que sofrem por terem seios muito grandes. Além das questões físicas, muitas ainda precisam lidar, com as dificuldades emocionais ocasionadas pela vergonha em usar trajes de banho ou roupas específicas para a prática de exercícios físicos. “Quando essa situação ocorre por muitos anos, pode acontecer também, o surgimento de desvios na coluna e hérnias de disco”, complementa o médico cirurgião plástico, Tiago Ribeiro.

Segundo o especialista, a solução para este problema é encontrada na cirurgia chamada de mamoplastia redutora. “O procedimento objetiva a retirada de parte do tecido da mama que está em excesso, além do reposicionamento das aréolas”, explica. Quando possível, também é mantido os canais de leite e vasos sanguíneos, que preservará a capacidade de amamentação da mulher, que ainda desejar ter filhos. “Como a mamoplastia redutora mobiliza a glândula mamária e a aréola, a lactação pode ser prejudicada em alguns casos, por isso, o ideal é conversar com o médico de confiança sobre os riscos e benefícios”, complementa Ribeiro.

Quando operar?

Não há um tamanho específico definido da mama, que aponte a necessidade da redução. “Em algumas mulheres, os seios grandes se encaixam bem, normalmente porque o biótipo da pessoa aceita essa proporção. Já para outras, o tamanho maior das mamas não é consonante com o restante da estrutura corporal e resulta nos sintomas citados: dores, assaduras e problemas emocionais e de baixa autoestima. Nestes casos, a cirurgia é indicada”, relata o médico. Já a idade mínima para a cirurgia gira em torno dos 18 anos, isso porque até essa idade, as mamas ainda estão em desenvolvimento. “O desconforto surge antes, no início da adolescência, porém, é necessário aguardar até o desenvolvimento completo, que em geral, ocorre após o fim da puberdade”, detalha. A exceção pode ocorrer quando o tamanho das mamas prejudicar o desenvolvimento adequado do corpo.

A cirurgia

Várias são as técnicas que podem ser utilizadas. A extensão e o formato da cicatriz podem variar entre uma cicatriz periareolar até uma em formato de T invertido, que inicia ao redor da aréola e se complementa com uma linha vertical e horizontal. O tempo de internação geralmente é de 24 horas e a anestesia recomendada pode ser a peridural com sedação ou geral. Já o tempo de cirurgia varia a cada caso, durando em média, quatro horas.

Pós-Operatório

Após a realização do procedimento, a alimentação deve ser leve nos primeiros dias, devido ao uso de antibióticos, antiinflamatórios e analgésicos. As atividades físicas podem ser retomadas ou iniciadas após dois meses da realização da cirurgia. Já a rotina: trabalho, estudo, relações sexuais e dirigir podem voltar a ser realizadas com cuidado, após 20 dias. “O importante é usar criteriosamente, o sutiã cirúrgico, que é colocado logo após a cirurgia e pode ser removido apenas na hora do banho. O tempo de uso pode variar, mas normalmente é usado no mínimo por dois meses”, acrescentou Ribeiro.

Sobre Tiago Ribeiro

Cirurgião Plástico especialista pelo Hospital Santa Marcelina, de São Paulo, Tiago André Ribeiro é graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). É membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Atende nas cidades de: Toledo e Marechal Cândido Rondon. Mais informações no site: www.clinicatiagoribeiro.com.br.

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