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SAÚDE

Agentes de controle e combate às endemias vão orientar sobre riscos do Zika Vírus

O número elevado de casos de microcefalia (má-formação no cérebro de bebês no período de gestação) no Nordeste do Brasil disparou o alerta entre gestantes e profissionais da saúde em todo o país. A principal suspeita é a de que o surto esteja associado ao Zika Vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor da Dengue e da Febre Chikungunya.

25/11/2015 - 17:30


Segundo o supervisor técnico de Controle e Combate às Endemias em Toledo, Taylon Pereira, a situação está controlada no município, porém é preciso ficar alerta. Segundo ele o grande volume de chuvas dos últimos dias pode favorecer a proliferação no mosquito. “As pancadas de chuva intensas seguidas de calor proporcionam um desenvolvimento mais rápido das larvas”, afirmou.

O que tem gerado preocupação e muitas ligações para o Setor de Controle e Combate às Endemias é a preocupação em relação ao Zika Vírus.  “No início as pessoas não davam muita importância, diziam ser uma dengue mais leve, porém o caso dos bebês que estão nascendo com microcefalia tem mudado a opinião da comunidade”, contou.

Trabalho preventivo

Nesta quarta-feira (25) os agentes de combate às endemias receberam orientações sobre o zika vírus e na quinta-feira (26) eles estarão durante todo o dia nas unidades de saúde para conversar com a população. Mutirões de limpeza também serão realizados para que sejam eliminados todos os depósitos que contém água e possam conter foco do mosquito. Nesta semana a ação acontece no Jardim Belo Horizonte.  “É de extrema importância que a população colabore para que a doença não se introduza em nossa cidade. São pequenas atitudes que fazem grande diferença, como limpar o quintal e as calhas após a chuva para não deixar água acumulada”, reiterou Taylon.

Orientações

Para evitar o contato com o mosquito o Setor de Controle e Combate às Endemias orienta o uso de repelente, principalmente em gestantes. Evitar lugares com muitos mosquitos e redobrar a atenção nos horários de maior incidência (amanhecer e entardecer). Além disso, a eliminação dos focos e criadouros (materiais que acumulam água) é a principal forma de prevenção.

Controle epidemiológico

Em 2015 o Setor de Controle e Combate às Endemias já registrou em Toledo 1771 casos suspeitos de dengue. Destes 719 foram confirmados por meio de exames laboratoriais, sendo 653 casos autóctones (quando a doença é contraída dentro do município) e 66 importados. 

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