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SAÚDE

Governo vai monitorar bebês sem microcefalia cujas mães foram infectadas

Monitoramento será feito ao longo dos primeiros anos de vida das crianças que constam no sistema de vigilância da pasta

23/05/2016 - 16:48


O Ministério da Saúde (MS) anunciou nesta segunda-feira (23) que vai acompanhar o desenvolvimento de crianças que nasceram sem microcefalia, mas cujas mães foram infectadas pelo vírus Zika durante a gestação. A ideia é monitorar o surgimento de complicações neurológicas, oculares ou auditivas como sequelas tardias possivelmente associadas à infecção das mães pelo Zika.

 

Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o monitoramento será feito ao longo dos primeiros anos de vida das crianças que constam no sistema de vigilância da pasta como casos descartados para a microcefalia. “Tudo vai depender de como vai evoluir a pesquisa. A estimativa da pasta é que o acompanhamento seja feito até os cinco anos. Temos especialistas e uma incidência de Zika que nos permite ter uma base de pesquisa e vamos produzir esses resultados”, alegou Barros no primeiro dia da 69ª sessão da Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra (Suíça).

 

O ministério agora irá definir quais instituições vão oferecer o acompanhamento para identificar se a infecção por Zika, diagnosticada durante a gestação, pode estar relacionada a outras consequências no desenvolvimento da criança. A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) vai colaborar com o governo brasileiro na iniciativa.

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