“Eu achei que seria perfeito. Você é a pessoa dos meus sonhos e eu nunca, nunca, nunca fui tão feliz. Mas agora algo mudou. E a verdade sobre o amor é que é tudo uma mentira. Eu pensei que você era a pessoa certa e eu odeio despedidas”.
Sempre dizem que se você ama uma pessoa, você deve deixá-la livre. Eu não acredito nisso. Acho que é apenas uma desculpa esfarrapada para os perdedores. Mas a verdade sobre o amor é que ele é confuso. É um relacionamento tão sério, que se rir, acaba. É o desejo de viver algo sereno e tranquilo, mas tão tranquilo que, de preferência, nem se manifeste. É você querer beijar uma pessoa ao acordar e reclamar do mau hálito matinal.
Pior é quando o amor está indo embora e você não pode fazer nada. Então você constrói barreiras ao seu redor, mas deixa uma janela aberta caso a pessoa decida voltar. O amor te deixa fodido. Ele pode ser tão intenso ao ponto de não te fazer perceber que há um futuro inteiro pela frente.
O amor é uma droga. Você deixa a sua felicidade depender dele. Você se apaixona por uma pessoa pela qual você morreria. Isso é tipo uma droga, né?
Você não pode controlar tudo. Você tem que deixar rolar. É assim que o amor nasce. Sem expectativa alguma. Audrey Hepburn já dizia em “Bonequinha de Luxo”: Ninguém pertence a ninguém.
Não é fácil amar quando você não pode dizer mentiras e não é fácil amar se você só diz mentiras.
E a verdade sobre o amor é que ele faz te perceber que, às vezes, a única coisa que você pode fazer é abraçar pela última vez a pessoa que você ama, e então deixá-la ir embora. Eu acredito nisso. Aliás, eu sou viciado em me apaixonar.
“I love you”
“Thanks”.