NOTA PÚBLICA – PREFEITURA DE TOLEDO
O Município de Toledo, diante da decisão da 2ª Vara Criminal de Toledo, no Oeste paranaense que atendeu pedido do Ministério Público, determinando a suspensão do exercício da função pública de quatro servidores públicos municipais vem a público se manifestar e reafirmar seu compromisso com a verdade e no esclarecimento dos fatos, bem como de que desde o início da investigação colaborou e prestou todas as informações e forneceu todos os documentos solicitados pelo Ministério Público. E da mesma forma acredita na idoneidade dos servidores públicos municipais responsáveis pela contratação e execução dos serviços médicos contratados via Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste - CISCOPAR, ocorridos no final de 2014 e princípio de 2015.
O Município naquele período encontrava-se com limite prudencial extrapolado o que acarretava a não autorização de contratação de horas extras, a não autorização de contratação de profissionais e não havia mais lista de concursados para chamar caso houvesse exonerações. Naquele período deixaram o quadro funcional 6 pediatras e três clínicos do pronto atendimento. O que resultava em lacunas nas escalas de atendimento. Na mesma época o Hospital Bom Jesus, referência para urgência e emergência, também passava por sérias dificuldades e também com lacunas de profissionais na escala de trabalho. Sem profissionais para fechar as escalas de Natal, fim de ano e feriado, além das unidades de saúde fechadas em virtude do feriado prolongado - diante desse quadro a população ficaria desassistida e exposta a risco e eventual morte - a Secretaria Municipal de Saúde fez todo o esforço para não deixar a população desassistida, por isso o município contratou via Ciscopar consultas médicas para o referido período em questão.
O município de Toledo reitera seu compromisso com a verdade e manifesta que todas as informações necessárias serão prestadas aos órgãos competentes e que tudo será esclarecido.
----
Próximo passo
O Ministério Público ofereceu denuncia, cabe agora a justiça avaliar os documentos presentes no processo, ouvir os servidores e posteriormente julgar se procede ou não tais denuncias.