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EDUCAÇÃO

Agressões contra professores nas redes sociais resultam em protesto na Câmara Municipal e em Moção de Repúdio

A difamação teria partido de dois munícipes que ao discordarem da greve dos servidores estaduais, extrapolaram o direito de expressão e partiram para agressões e generalizações.

24/10/2016 - 23:14


Nesta segunda-feira (24) servidores da rede estadual de educação foram a Câmara Municipal de Vereadores manifestar e apoiar a Moção de Repúdio aos comentários de baixo calão feitos no facebook contra os docentes.

A ação integra as atividades de greve deliberada no Comando Regional de Greve. “Não conseguimos dialogar com o governo. Há uma série de itens que o estado não cumpriu e que está pendente com a nossa categoria”, comentou o professor da Secretaria Estadual de Educação (SEED), Fernando Buss.

Para ele, as declarações difamatórias contra os professores são retóricas fascistas fundamentadas na intolerância ao ser humano. “Não é algo que atinge somente aos professores, mas todos aos que se diferenciam do segmento que a sociedade impõe. No caso de Toledo, algumas pessoas parecem nutridas desse ódio. Claramente é uma pessoa alheia ao espaço escolar, às vivências do dia a dia e com dificuldade de entender os princípios da escola e sua função social, não se propondo a ter um debate sério”, relatou Fernando.

De acordo com o vereador Adriano Remonti, diante das agressões cabia a moção de repúdio. “Sabemos que em todas as profissões há pessoas que não são boas. Tem muita gente ruim no mercado, mas generalizar isso é digno de uma moção de repúdio. Isso é bom para que as pessoas revejam seus conceitos e respeitem uns aos outros”, declarou.

Na ocasião, todos os vereadores da Câmara Municipal votaram a favor da Moção de Repúdio, com exceção do vereador Vagner Delabio.

Greve

Em assembleia estadual dos professores definiu pela continuidade da greve por tempo indeterminado, tendo em vista que o governo ainda não apresentou nenhuma proposta considerada positiva pela categoria dos professores. “Sugeriram que acabássemos com a greve sem termos a garantia da data base em janeiro de 2017, conforme o governado Beto Richa havia assinado em 2015”, completou Fernando.

Ocupações

No Brasil já são 1016 escolas ocupadas, com mais 51 universidades e 82 institutos federais ocupados. Só no Paraná o número de escolas ocupadas chega a 850, somando mais 14 universidades e três núcleos de educação. Em Toledo, o número de ocupações chega a 11 instituições.

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