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SEGURANÇA

Reunião discute APAC em Toledo

Ação contou com representantes do Judiciário, Executivo, Legislativo e comunidade

24/02/2017 - 14:16


Representantes da região do Gisela e Vila Industrial, do Executivo, do Legislativo, do Judiciário, do Conselho da Comunidade e da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), participaram nesta quinta-feira, 23, de uma reunião para a construção da sede da entidade em Toledo. Lideranças da comunidade querem discutir a proposta diante da doação de uma área para a construção da sede no Jardim Anapólis. Eles questionam a construção da obra no local, alegando que ela poderá representar riscos aos moradores.

A reunião serviu para tirar dúvidas dos participantes. A maior preocupação apontada, e que consta no documento entregue ao prefeito Lucio de Marchi, é com relação a utilização do espaço. Os moradores temem por sua segurança em função da presença de detentos no local.

Para a juíza Luciana do Amaral Beal, criou-se ideia errada em torno do projeto, desde a polêmica criada com a aprovação de uma área no Jardim Coopagro e a definição posterior de mais duas áreas. Este é um diálogo oportuno para esclarecer pontos que foram mal interpretados. ”A população está equivocada em algumas questões e precisa ser esclarecida”. Segundo ela, a pressa em definir a questão, razão pela qual foi proposta a destinação através de decreto, é em função da necessidade de incluir no orçamento do estado.

O governo estadual sinalizou com a possibilidade de destinar recursos para a gestão das unidades e ao todo 34 entidades de diferentes comarcas aguardam a liberação. Os recursos previstos no orçamento são para apenas 10 no Paraná.

A Apac, diz ela, não é um presídio, mas uma unidade para ressocialização dos detentos. Somente podem cumprir pena no local aqueles que passarem por uma rigorosa seleção e manifestaram interesse em mudar a sua condição de vida. O regime no local não prevê a presença de policiais armados e toda a segurança e demais atividades são feitas pelos detentos. O local tem capacidade máxima de 40 pessoas e a circulação em torno vai incluir profissionais que trabalham na unidade e voluntários.

A promotora destacou o esforço que está sendo feito para a implantação do projeto e defendeu que a área proposta seja mantida em função das adequações já feitas com as alterações anteriores e o interesse de outras comarcas. Esta é a terceira área proposta. Ela acredita que se houver uma nova alteração, o estado poderá rever o processo, priorizando demais projetos que igualmente aguardam a liberação.

“Foi um debate muito oportuno e esclarecedor. A reunião foi bastante produtiva e acredito que as lideranças dos bairros saíram mais esclarecidas do que está sendo proposto e os benefícios que a Apac poderá trazer na ressocialização dos recuperandos”, comentou o prefeito Lucio de Marchi. Segundo o prefeito der Toledo, o município será contemplado com uma unidade do Cense, para atendimento de menores,  na Vila Pioneioro, e a APAC, pelas experiências já implantadas, mostra-se com uma alternativa para a ressocialização dos apenados, devolvendo-os à sociedade.

A reunião foi comandada pela juíza Luciana do Amaral Beal, com a participação do promotor José Roberto Moreira, do prefeito Lucio de Marchi, os vereadores Vagner Delabio e Valmor Lodi, o presidente da Apac, Ramassés Mascarello, o presidente do Conselho da Comunidade, Gilmar Malacarne, além de representantes dos bairros,

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