Música boa, bebidas e bastantes quitutes. Foi inaugurado nesta quinta-feira (23) o primeiro escritório coletivo de Toledo, o Cais Coworking, um ambiente compartilhado com redução de custos e muito networking para quem deseja navegar nesta modalidade de empreendedorismo.
O conceito de coworking nasceu nos Estados Unidos, em 1999, e possibilita a troca de informação entre os profissionais de diversas áreas, desde as mais humanas das ciências até a mais tecnológica engenharia. A ideia principal é renuir os profissionais em um ambiente comum, que acabam ‘dividindo’ as despesas e, consequentemente, barateando os custos mensais.
Com o espaço de 369 m², o local oferece 13 estúdios privativos com capacidade para acolher equipes de até cinco pessoas, um ambiente específico para treinamentos, workshops, cursos e palestras, com capacidade para até 50 pessoas, duas salas de reunião ou atendimento para até 12 pessoas, cozinha compartilhada e espaço coletivo com 12 estações de trabalho.
“Queremos oferecer um ambiente moderno, criativo e funcional em que o contato com as pessoas se torne o grande diferencial dos novos negócios”, comentou um dos sócios do Cais Coworking, Douglas Buettner.
Mais do que auxiliar, o coworking se molda ao estado do empreendedor. Por isso, os preços variam desde R$ 170,00, para aqueles que quiserem usar o ambiente apenas uma vez por semana, até R$ 2 mil para os que desejam um estúdio privativo com acesso 24 horas também com internet, telefone, limpeza, senha do alarme e até um cafezinho.
“Os preços variam com a necessidade do empreendedor. Não adianta oferecer um espaço de dois mil reais para quem está começando uma empresa. Por isso há tanta flexibilidade com os planos de sala de atendimento, compartilhado, sala de reuniões e outras questões”, destacou Douglas.
O arquiteto Felipe Bonassi Tomasetto, um dos primeiros a trabalhar no Cais Coworking de Cascavel, foi o responsável pelo projeto em Toledo. “Em Cascavel a estrutura é em container, já aqui em Toledo são dois andares de um edifício. Então, a ideia foi pegar os pontos de ligações entre os dois locais e manter a mesma identidade da marca, porém com um projeto distinto”, explanou.
Felipe ainda comentou sobre o impacto visual, que já começa quando a pessoa sai do elevador. “A gente teve um pouco mais de liberdade para criar os espaços de uma maneira que agrade a todos. Procuramos o inusitado, alguns elementos nãoconvencionais, como as plantas de ponta-cabeça ou as plantas suspensas. Buscamos o impacto dos elementos”, comentou.
