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SAÚDE

Liraa aponta índice médio de infestação de 0,98 por cento

Índice está abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde, mas preocupa, pois em alguns bairros o número é maior.  É o caso da Vila Industrial, onde o número de infestação apontado pelo Liraa é de 12,9 por cento.

21/04/2017 - 17:10


Ficou abaixo de um por cento, índice máximo preconizado pela Organização Mundial de Saúde, o índice médio do Levantamento Rápido do índice de Infestação do Aedes aegypti (Liraa) em Toledo. O levantamento foi iniciado na segunda-feira, 17, e concluído na quarta-feira, 19, apontando uma média de infestação de 0,98 por cento.  Foram vistoriados 2.044 imóveis e o índice médio levantado nesta segunda edição do ano do Liraa foi menor que o anterior, que era de 1,94 por cento.

Apesar da média baixa, a situação requer cuidados, segundo o coordenador de Combate a Endemias, Selídio José Schmidt t, pois em alguns bairros o índice está bastante elevado. É o caso da Vila Industrial, onde o número de infestação apontado pelo Liraa é de 12,9 por cento. “Esta região é sempre complicada. Vamos fazer um estudo e um trabalho diferenciado de orientação aos moradores nesta região. Se o tempo tiver bom, a partir de segunda-feira, iniciaremos um trabalho de visitas e orientações em 10 por cento das casas”, destacou Selídio.

Conforme ele, entre os principais problemas verificados nos bairros e que requerem a atenção dos moradores está o lixo no pátio, que acaba acumulando água e servindo de criadouros do mosquito da dengue. Outra preocupação nesta época do ano, diz ele, é com relação as piscinas. Embora elas tenham menor uso em função da chegada do frio, a manutenção precisa ser feita, com a aplicação de cloro e outros cuidados, evitando assim a criação de mosquitos. Ele alerta também para o reservatório de água da chuva ou mesmo do tanque para a rega de plantas ou limpeza. “A água somente pode ser armazenada se em recipiente coberto. Dependendo da temperatura, as larvas aparecem de 4 a 6 dias e em até oito dias, podem surgir os mosquitos adultos”, explica ele.

Conforme o coordenador de endemias é fundamental manter a vigilância constante, mesmo com a proximidade da chegada do frio, que reduz a intensidade da propagação, para evitar surpresas nas estações mais quentes do ano.  A vistoria nos terrenos, mantendo os quintais livres de recipientes que possam acumular água, entre outras práticas, devem ser constantes no dia a dia dos moradores.

O levantamento mostrou ainda um índice de infestação de 4,4 por cento no Jardim Pancera, 4,2  na Vila Boa Esperança. 3,4 no Jardim Gisela, 3 por cento no BNH Rossini, 2,8 no Jardim Porto Alegre, 2,7 no Panambi, 2,3 no Jardim Parizzoto, e 1,9 por cento no Centro.

O município tem atualmente seis casos de dengue confirmados neste ano, sendo todos importados. A equipe de combate a endemias é de 73 pessoas, que fazem visitas domiciliares regulamente. O município concluiu recentemente a seleção de mais 15 profissionais, os quais deverão ser contratados a partir de maio, reforçando a equipe.

 
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