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CIDADANIA

Mulheres com nível superior completo ganham 46% menos do que os homens, revela Caged

Apesar do mesmo nível de escolaridade mulheres seguem em desvantagem salarial em relação aos homens no Brasil, apesar da escolaridade ser considerada um fator que aumenta e melhora a produtividade

24/04/2017 - 11:27


Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, do Ministério do Trabalho do mês de março deste ano revelam que a diferença de salários entre homens e mulheres é uma realidade no país. No primeiro trimestre, na hora de contratar, os homens levaram vantagem recebendo quase 18% a mais em relação aos salários pagos às mulheres no Paraná. Na média nacional a diferença é ainda maior quando o critério for nível escolar.

Mulheres com curso superior completo chegam ganhar 46% a menos que os homens com mesma formação. Com ensino médio completo a diferença é superior a 18%, no ensino fundamental completo a diferença é de quase 23% e entre analfabetos a diferença reduz para 6,59%.

Os dados revelam um Brasil que não valoriza o trabalho feminino. Apesar das mulheres serem a maioria nos bancos escolares, entre 18 e 24 anos, segundo o censo de 2010 do IBGE, na hora da remuneração o reconhecimento não chega.

A escolaridade é tida como fator que eleva a produtividade de uma economia como um todo e, consequentemente, deveria refletir no ganho de salários, mas para as mulheres está lógica não se aplica.

A desigualdade aprofunda quando a sociedade ignora a tripla jornada feminina, que quase sempre cabe a ela a responsabilidade pelas tarefas de casa e o cuidado com os filhos. A situação se agrava, se a reforma previdenciária, em tramitação na Câmara Federal, aprovar que as mulheres deverão ter o mesmo tempo e a mesma idade de aposentadoria que os homens.

Geração de Emprego

Geração de emprego em Toledo fecha com saldo negativo no mês de março. Foram contratos 1704 trabalhadores, enquanto 1755 foram demitidos resultando no fechamento de 51 vagas. No acumulado do primeiro trimestre o saldo é positivo com 553 postos de trabalho

Em março os setores que mais demitiram foram à indústria de transformação que fechou 58 postos de trabalho, seguido pelos serviços com 25 vagas a menos e depois a agropecuária que perdeu 11 empregos. Quem mais gerou foi o comércio que abriu 27 novos postos, seguido da construção civil com 16.

No acumulado Janeiro, fevereiro e março este cenário é diferente. O saldo do trimestre é positivo com 553 novos empregos, um pouco maior do que o saldo em fevereiro que foi de 553 postos. O comportamento do emprego se mostra ainda instável, apesar da reação significativa em relação a janeiro quando o saldo foi negativo fechando 105 postos de trabalho.

No trimestre a indústria de transformação acumula maior geração de empregos com 450 novas vagas, seguida pelo setor de serviços com 159 vagas. O vilão do trimestre foi o setor do comércio que apesar da reação no mês de março, no acumulado perdeu 84 postos de trabalho.

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