Casa de not%c3%adcias 1144x150

EMPREGO

Geração de emprego em maio é positiva, mas menor que abril e maio, aponta CAGED

A economia local forte contribuiu para atenuar os impactos da crise, mas mesmo assim em 2015, Toledo perdeu 1495 postos de trabalho que ainda não foram recuperados

21/06/2017 - 22:42


O Ministério do Trabalho divulgou nesta terça-feira (20) os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). O saldo (diferença entre contratações e demissões) de Toledo oscila positivamente, com 506 postos no acumulado janeiro a maio.  O número foi menor do que os acumulados em março e abril. De acordo com o órgão, o setor de Indústria de Transformação teve 328 postos de trabalhos positivos no município, seguido de Serviços (133), enquanto o Comércio fechou com 10 vagas negativas.

A forte economia local faz com que Toledo se recupere aos poucos da crise que assola o país. Em Janeiro, o saldo de emprego formal em Toledo foi de 206 positivos, com acréscimo para 620 em Fevereiro e decréscimo de 553 em Março, nove a mais que abril. Em 2016, o município fechou o ano com 573 postos de trabalhos positivos em contrapartida dos 1.495 negativados no ano de 2015.

No Paraná, a expansão no setor da Agropecuária acumulado foi o maior saldo positivo de emprego no mês, fechando em 46.049 postos positivos (+2,95%). No geral, o estado contou com 25.182 novos empregos com carteira assinada nos primeiro cinco meses de 2017. No mesmo período do ano passado, o estado teve o saldo negativo de 9.382 vagas.

O Estado ainda obteve o melhor resultado da região sul do país, tanto no mês quanto no acumulado do ano. De janeiro a maio, Santa Catarina registrou saldo de 22.729 postos e Rio Grande do Sul (8.568). Em maio, Santa Catarina e Rio Grande do Sul tiveram resultados negativos de 614 e 12.220 vagas respectivamente.

No cenário nacional, o CAGED apresentou expansão em Maio no que se diz respeito ao estoque de emprego formal. O crescimento foi de 34.253 postos de trabalho, equivalente à variação positiva de +0,09% em relação ao estoque do mês anterior. Esse resultado originou-se de 1.242.433 admissões e de 1.208.180 desligamentos.

No acumulado do ano, houve crescimento de 48.543 postos de trabalho, representando expansão de 0,13% em relação ao estoque de dezembro de 2016. Nos últimos doze meses, foi verificada uma redução de -853.665 postos de trabalho, correspondente à retração de -2,18% no contingente de empregados celetistas do Brasil.

Em termos setoriais, os dados mostram que quatro dos oito setores de atividade econômica apresentaram crescimento no nível de emprego. Destacaram-se, pela ordem, Agropecuária (+46.049 postos, +2,95%), Serviços (+1.989 postos ou +0,01%), Indústria de Transformação (+1.433 postos, +0,02%) e Administração Pública (+955 postos ou +0,11%). Apresentaram saldo negativo os setores do Comércio (-11.254 postos, -0,13%), Construção Civil (-4.021 postos, -0,18%) e Indústria extrativa mineral (-510 postos ou -0,26%) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-387 postos, -0,09%).

Sem nome %281144 x 250 px%29