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EMPREGO

Toledo perde mais de 300 postos de trabalho, diz CAGED

Este é o pior desempenho do município no semestre, na contramão do cenário nacional

20/07/2017 - 18:13


O Ministério do Trabalho divulgou nesta quinta-feira (20) os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). No primeiro semestre, Toledo acumulou um saldo negativo de 311 postos de trabalho. O setor que mais demitiu no município foi a Indústria da Transformação, com 174 desligamentos. A região Sul do país foi a única que registrou saldo negativo na geração de empregos no país.

Em Toledo a reação do emprego e desemprego tem oscilado. Em junho houve o maior registro de fechamento de postos de trabalho do semestre. Enquanto a Indústria de Transformação perdeu 174 postos, seguido da Agricultura (100), a Construção Civil (-90) e do comércio com (-36).

O decréscimo representa um enfraquecimento da recuperação de Toledo em relação a crise que assola o país. Em 2016, o município fechou o ano com 573 postos de trabalhos positivos em contrapartida dos 1.495 negativados no ano de 2015.

Nos primeiros cinco meses do ano, o Paraná gerou 25.182 novos empregos, mantendo-se com saldos positivos. No mês de junho, o estado ocupou a 25° posição entre os 26 estados e o Distrito Federal, com 85.906 admissões em contrapartida dos 89.467, resultando o saldo negativo de 3.561 (-0,14%), principalmente nos setores da Construção Civil (-1.890 postos), Comércio (-1.178 postos) e Indústria de Transformação (-892 postos).

Brasil

Segundo o CAGED, houve uma expansão do estoque de emprego formal no Brasil em junho de 2017. O crescimento foi de 9.821 postos de trabalho, equivalente à variação positiva de +0,03% em relação ao estoque do mês anterior, oriundos de 1.181.930 admissões e de 1.172.109 desligamentos.

Em termos setoriais, os dados mostram que dois dos oito setores de atividade econômica apresentaram crescimento no nível de emprego. As que mais se destacam são as áreas da Agropecuária (+36.827 postos, +2,29%) e Administração Pública (+704 postos ou +0,08%), enquanto os saldos que mais apresentam retrocesso são os setores da Construção Civil (-8.963 postos, -0,40%), Indústria de Transformação (-7.887 postos, -0,11%) Serviços (-7.273 postos ou -0,04%), do Comércio (-2.747 postos, -0,03%).

No acumulado do ano, houve crescimento de 67.358 postos de trabalho, representando expansão de 0,18% em relação ao estoque de dezembro de 2016. No último ano houve uma redução de -749.060 postos de trabalho, correspondente à retração de -1,91% no contingente de empregados no Brasil.

Os estados com melhores desempenhos neste mês foram Minas Gerais e Mato Grosso, que obtiveram saldos positivos 15. 445e 5.779, respectivamente.  

As regiões Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte apresentaram um crescimento no nível de emprego no acumulado até junho, enquanto a região Sul do país foi a única a apresentar retração de emprego (-0,21%).

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