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CULTURA

Os encantos da Bienal Internacional de Curitiba 2017

O evento reúne 425 artistas nacionais e internacionais em 100 espaços diferentes da capital paranaense

05/10/2017 - 16:23


O tapete, quando fotografado de um celular, dá lugar a um rosto. O arroz, tradicional ingrediente chinês, fica colorido em tela e o bicho da seda é um dos elementos usados para realizar uma obra. Tudo isso pode ser visto na Bienal Internacional de Curitiba 2017, evento que fica em cartaz até 25 de fevereiro de 2018. Neste ano uma das grandes atrações é o país homenageado, a China. 

A maioria das exposições é feita por meio da à Lei Rouanet. Considerado o maior da América Latina, o evento reúne 425 artistas nacionais e internacionais em 100 espaços diferentes da capital paranaense. Um deles é o museu Oscar Niemeyer (MON) que, de 12 salas, tem seis dedicadas à Bienal. A expectativa é que, até fevereiro, cerca de 1 milhão de visitantes passem por lá.

O artista argentino, Alfi Vivern, é um dos que participa da Bienal. "Para mim, é uma grande alegria estar aqui, por ser uma mostra tão importante", disse. "A minha obra foi toda feita em cima da antípoda Brasil-China, em cima do oposto entre alegria e tragédia dentro de um ovo, que simboliza, para mim, a China", adiantou.

O curador desta edição, Tício Escolbar esteve presente desde a primeira Bienal. “O evento envolve diversas atividades, como as educativas, e isso representa uma de suas maiores riquezas”. O tema escolhido "Antípodas, excesso de imagem", faz referência, segundo ele, a dois polos extremos: China e Brasil. "Ela mostra a diversidade, a oposição entre diversos mundos e a possibilidade de conexão", contou.  

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