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SAÚDE

Toledo tem 0,6% de infestação por Aedes Aegypti

A informação foi divulgada nessa quarta-feira (18) pela Secretaria de Saúde, por meio do Controle de Endemias.

18/10/2017 - 18:38


Nos dias 16 e 17 desta semana foi realizado o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2017 em Toledo. Os agentes de endemias realizaram pesquisas em 1996 imóveis. O resultado apontou um índice geral de 0,6% de infestação do mosquito transmissor da dengue. A informação foi divulgada nessa quarta-feira (18) pela Secretaria de Saúde, por meio do Controle de Endemias.

“Esse é o 4º LIRAa nacional este ano. Em janeiro tivemos 1,94% de infestação, já no segundo, realizado no início de abril o índice baixou para 1%. No terceiro levantamento, realizado em julho houve uma redução significativa, onde o índice ficou em zero percentual”, relatou o coodenador de Endemias do município, Selídio José Schmitt.

“Na época estávamos há pelo menos uns dois meses sem chuvas. Isso contribuiu para eliminação dos criadouros do mosquito. Com o retorno dos ciclos de chuva eles voltaram a aparecer. Mesmo assim, estamos com um índice muito bom, abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de um por cento”, avaliou Selídio.

Localidades

As localidades com maior índice de infestação foram no bairro Santa Maria, com 5,5%; seguida do Santa Clara III, com 5%; e o Pinheirinho, com 3,4%. Outras localidades que tiveram índice maior que o preconizado foram Panambi II, 2,7%; Europa II, com 2,6%; Panorama II, com 2,5%; Panambi I, com 2,3%; Boa Esperança II, com 2,2%; Maracanã II, com 2%; e La Salle, com 1,8%.

Para o coordenador de Endemias, o ideal é que o índice fosse zero novamente. “Mas com a chuva e o calor a tendência é aumentar a infestação se a população não fizer a sua parte. Ainda encontramos nas visitas de rotina uma falta de cuidado em seus quintais. É comum casas com piscinas e casas com entulhos nos terrenos não ter a devida preocupação com a manutenção e cuidados preventivos”.

“Outro fator são as cisternas, tambores, baldes e outros recipientes que armazenam água de chuva. É preciso uma proteção adequada para evitar a proliferação dos vetores”, alertou.

Criadouros

Durante a realização do LIRAa, os agentes encontraram criadouros em duas cisternas, dois baldes, um tambor, uma caixa d’água, uma bacia, um tronco de árvore, um vaso sanitário no quintal, um pneu, um plástico de salgadinhos e um entulho de construção.

Dados da Dengue

De agosto de 2016 à agosto de 2017 foram 121 notificações de casos suspeitos de dengue, sendo confirmados cinco autóctones (do município) e dois importados (contraídos fora do município). No período de agosto de 2017 até 10 de outubro, já somam 17 notificações, confirmados três autóctones e um caso de Chikungunya.

Ações

Nas localidades com maior índice de infestação, foram planejadas uma visita em 100% dos imóveis para alertar a população dos cuidados necessários para controlarmos a infestação. Essa ação já teve início na manhã desta quarta-feira (18) e segue até que todos locais sejam visitados. Essa ação envolve aproximadamente 45 agentes de endemias.

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