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CIÊNCIA

Unioeste deposita patente no INPI

A patente refere-se a uma formulação cosmética antioxidante capaz de manter sua estabilidade e eficácia antioxidante ao longo do tempo, com potencial para ser aplicado na proteção da pele contra a ação oxidativa

06/11/2017 - 09:19


A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) por meio do Núcleo de Inovações Técnologicas (NIT) teve uma patente depositada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O projeto denominado Gel Cosmético antioxidante obtido do extrado lisado de células liofilizado e da célula intacta do Lactobacillus Acidophilus, foi depositado no INPI no mês de junho.

 

A patente refere-se a uma formulação cosmética antioxidante, qualitativa e quantitativamente apropriada que utiliza apenas a cepa Lactobacillus acidophilus NCFM® na forma de célula intacta, em concentração de 10UFC mL-1 a 1010 UFC mL-1, e de extrato lisado de células liofilizado em concentração de 0,5 a 2,0%, incorporado a uma base gel não iônico, adicionado de agentes de permeação, umectantes, emolientes, estabilizantes, conservantes e tamponado em pH 7,0, capaz de manter sua estabilidade e eficácia antioxidante ao longo do tempo, com potencial para ser aplicado na proteção da pele contra a ação oxidativa.

 

Segundo a professora Luciana Oliveira Fariña “esta é uma proposta inovadora que vem trazer um e produto cosmético diferenciado com atividades biológicas que vêm despertando o interesse crescente do mercado, relacionada com a atividade antioxidante derivada de bactérias láticas, que ainda é pouco explorada comercialmente. Essa aplicação desperta grande interesse para a área cosmética e farmacêutica para aplicação em saúde de forma geral. Esse produto com apelo cosmético, poderá trazer benefícios aos consumidores e empresas que tiverem acesso a essa inovação. ”

 

Já o professor Helder exalta a criação do produto. “Considerando diversos estudos descritos na literatura que abordam o uso de antioxidantes oriundos de fontes naturais, principalmente no que tange aos efeitos da radiação ultravioleta, o uso de probióticos aliado ao desenvolvimento tecnológico tem sido alvo de intensas pesquisas que permitem incorporar em cosméticos os metabólitos da fermentação e extratos celulares obtidos de diferentes matrizes. Apesar da existência no mercado brasileiro de produtos cosméticos com probióticos na forma de célula intacta, não há registros de uma composição semelhante à nossa invenção, tampouco da realização de testes de atividade antioxidante e de estabilidade e eficácia ao longo do tempo destes produtos. ”

 

O Coordenador do NIT, professor Reginaldo Ferreira Santos afirma que “o novo caminho para a Universidade deve acontecer por meio da inovação, e da transferência dessas tecnologias. O NIT está aberto e a disposição para recepcionar essas novas oportunidades. ”

 

 

 

 

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