A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e a Sociedade Brasileira de DST (SBDST) promovem, no dia 9 de dezembro, o 1º Simpósio de DST/AIDS da Tríplice Fronteira. O evento será realizado no Sindicato dos Eletricitários de Foz do Iguaçu (Sinefi), a partir das 8h30, e tem como objetivo atualizar os participantes na identificação, manejo, protocolos e nas mais novas evidências sobre as doenças sexualmente transmissíveis.
O Simpósio irá reunir profissionais e estudantes da área de saúde do Brasil, Argentina e Paraguai, além de convidados da SBDST. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site do evento. A atividade dará início aos debates visando o 12º Congresso Brasileiro de DST/AIDS, que será realizado pela UNILA e pelo SBDST, em Foz do Iguaçu, no ano de 2019.
No dia 8 de dezembro, véspera do Simpósio, representeantes da Sociedade Brasileira de DST se reunirão com secretários de saúde de municípios da região e com gestores da 9ª Regional de Saúde. A ideia é iniciar as conversações sobre políticas públicas que possam ajudar na prevenção e tratamento das DSTs na Tríplice Fronteira.
“Nesse período de tempo entre o Simpósio e o Congresso Brasileiro, em 2019, debateremos de forma aprofundada sobre essas doenças no município de Foz do Iguaçu e região. Assim, a cidade se tornará um polo acadêmico-científico de um nível superior de discussão sobre esse tema”, afirma Adriel Campos, estudante de Medicina da UNILA e integrante da comissão organizadora do evento.
Congresso Brasileiro
A escolha de Foz do Iguaçu como sede do próximo Congresso Brasileiro ocorreu durante o Congresso Mundial de DST/AIDS, realizado no Rio de Janeiro, em julho deste ano. A UNILA esteve representada pela professora Wilma Arze e pelos acadêmicos do curso de Medicina Alejandro Lopes, Luana Kropf e Adriel Campos. Na oportunidade, os estudantes apresentaram um trabalho que abordou casos de sífilis congênita no município de Foz do Iguaçu.
“Um dos argumentos que utilizamos para trazer o evento para Foz foi a questão dos altos índices relacionados a DSTs na região. Dessa forma, sediar o Congresso Brasileiro é um muito importante porque abre espaço para um debate amplo sobre o tema. Várias estratégias que já foram implementadas em nível nacional, como a vacina do HPV e a campanha de combate à sífilis, nasceram a partir de debates realizados durante edições anteriores do Congresso”, ressalta a professora Wilma, que também compõe a comissão organizadora.
Fonte: Unila