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EDUCAÇÃO

Lassalistas veem, ouvem e denunciam

Comunidade escolar disse não a violência contra crianças e adolescentes e pintaram no muro do Colégio o símbolo da Campanha

 

23/05/2018 - 10:57


Alunos lassalistas integram campanha nacional de Combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. O objetivo é despertar a consciência sobre os tipos de violência e o encorajamento para a denúncia.  Na programação teve roda de conversar com os integrantes da Pajula – Pastoral da Juventude Lassalista, panfletagem do material nacional e a pintura dos macaquinhos protagonistas da Campanha no muro do Colégio La Salle.

O movimento tem como alvo o combate da violência física, sexual, psicológica e a negligência. “Eles foram orientados para reconhecer cada tipo de violência e denunciar. Caso conheçam alguém ou suspeitam que algum amigo possa ser vítima de violência, estão orientados a procurarem a coordenação ou uma pessoa de confiança para buscar ajuda. A violência não tem classe social. O agressor pode ser quem deveria proteger. Nossa preocupação é que eles saibam identificar, buscar ajuda para eles ou para quem precisar”, explicou a assistente social do Colégio, Ederlane Rizzo.

A roda de conversa envolveu alunos que integram a Pajula. “Além do diálogo, do envolvimento no processo de conscientização da comunidade escolar, fizemos o desenho dos macaquinhos, símbolo da campanha, cópia do “não ouço, não vejo, não falo”, na Campanha  o posicionamento é diferente: eles ouvem,  veem  e falam. E assim são convidados a denunciar”, incentivou Ederlane.

O Colégio La Salle deseja que os macaquinhos pintados no muro sejam uma referência de compromisso com a não violência. “Assim como temos pessoas da nossa comunidade que fazem fotos nas assas pintadas no muro – como sinal de um bem maior, paz... que as pessoas sintam-se estimuladas a fazer fotos com nossos macaquinhos e assim fortalecermos esta rede de não violência e proteção das nossas crianças e adolescentes”, convidou o diretor do Colégio, Alvaro Wermann.

A assistente social lasallista encorajou à sociedade a integrar a campanha. “A partir do momento em que denunciamos é possível combater essas situações. Não vamos salvar o mundo, mas vamos fazer a nossa parte e proteger nossas crianças”, avaliou a assistente social Ederlane Rizzo.

A data é marcada para lembrar o caso da menina Araceli Cabrera Sanches. Sequestrada no dia 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES) com apenas oito anos, ela foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. Seus agressores permanecem impunes.

Para denunciar casos de violência contra crianças e adolescentes Disque Direitos Humanos (100), ou denuncie no conselho Tutelar: 45 99972 6932

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