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CULTURA

Oficina “Expressões da alma” expõe telas grafitadas de pacientes do CAPS - LL

No local, pode ser conferido um guarda-roupa e aproximadamente 30 telas grafitadas.

15/06/2018 - 16:22


O Centro de Atenção Psicossocial - Dr. Jorge Nisiide (CAPS II), em parceria com o grafiteiro Isaac de Souza de Jesus e Associação dos Docentes da Unioeste Campus de Toledo (ADUCT), realizou na última quarta-feira (13), cerimônia de abertura da exposição “Expressões da Alma”.  No local, pode ser conferido um guarda-roupa e aproximadamente 30 telas grafitadas. Na ocasião, estiveram presentes o vice-prefeito, Tita Furlan, a secretária de Cultura, Magda Ritter, entre outras autoridades.

“As produções artísticas foram realizadas na oficina “Expressões da Alma”, por seis pacientes que apresentam habilidades com a pintura. Essa técnica é usada na arteterapia como um dos recursos expressivos, ou seja, pintar na tela, no papel ou em qualquer superfície permite ao paciente expressar sem a preocupação da beleza estética, seus sentimentos, pensamentos, angústias”, destacou a arteterapeuta, Ironice Alves de Mattos.

A oficina é um espaço social de abertura para novas formas de comunicação, através de imagens simbólicas. A visibilidade dessas obras fora dos muros da instituição, possibilita um reconhecimento público dos pacientes que realizaram suas produções artísticas através da técnica do grafite, de forma espontânea, criativa e autêntica. Dessa forma contribuindo com o autoconhecimento, melhora da autoestima, e qualidade de vida.

De acordo com o coordenador do CAPS - ll, Carlos Souza Baptista, “o encaminhamento do paciente passa a ser feito após uma triagem para identificar se o paciente tem perfil de CAPS, logo após é realizado o Projeto Terapêutico Individual (PTI), onde todos os profissionais avaliam a melhor oficina e ou outra abordagem de tratamento a ser realizada”, destacou.

Carlos ainda ressalta a importância das oficinas terapêuticas, como a das Expressões da Alma, Saúde e Medicação, Sabonete, Orquídeas, Arte com fio, Lavauto, Ética e Cidadania, entre outras. “A exposição, vejo como uma realização de inserção social, e uma quebra de paradigma em relação às doenças mentais, onde coloco que o sujeito deixa de ser paciente e passa a ser protagonista de sua história”, finaliza.

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