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CIÊNCIA

Professor da UFFS tem pesquisa premiada e apresenta trabalho em evento internacional no Chile

Esta é a segunda vez que o professor é contemplado com a premiação, mas desta vez ele apresentou os resultados de sua pesquisa que discute os padrões de sono e a qualidade de sono na população brasileira

20/06/2018 - 09:12


O professor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza, Felipe Beijamini, foi um dos pesquisadores premiados pela Escola Latina Americana sobre Educação, Ciências Cognitivas e Ciências Neurais (LASchool). Para essa edição da LASchool foram premiados 40 pesquisadores de uma lista de 278 inscritos. O evento, que é realizado no período de 18 a 22 de junho, no Chile, reúne pesquisadores de todo o mundo para produzir novas propostas de projetos com potencial relevante para desenhar, desenvolver e implementar práticas educacionais baseadas em evidências.

Esta é a segunda vez que o professor é contemplado com a premiação, mas desta vez ele apresentou os resultados de sua pesquisa que discute os padrões de sono e a qualidade de sono na população brasileira. A primeira foi em 2015, quando era pós-doutorando na Universidade de Tuebingen, na Alemanha.  Com a palestra intitulada “Do Laboratório de sono para a ecologia do sono, abraçando a pesquisa em sono no mundo real”, o professor apresentou os padrões de sono observados numa comunidade de Minas Gerais, em que os moradores domem e acordam cedo e apresentam menor variação entre seus horários de dormir, quando comparado a dias de semana e aos finais de semana. Representando, assim, maior qualidade de sono.

Durante o evento, Beijamini também apresentou o projeto de avaliação do efeito do atraso no início dos horários escolares sobre o sono, a cognição e a emoção dos adolescentes. O projeto está sendo desenvolvido com a estudante Laura Bruna Araújo, do Programa de Mestrado em Biociências da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e dos acadêmicos Sandieli Bianchin, do curso de Ciências Biológicas, e José Vitor Martins, do curso de Nutrição da UFFS, em Realeza.

A pesquisa tem como proposta avaliar o sono, a cognição e a emoção dos estudantes do ensino médio de uma escola privada em Palotina (PR). As avaliações serão feitas em dois momentos: a primeira durante o horário escolar regular; a segunda durante uma  intervenção, na qual o horário de início das aulas será atrasado em uma hora, dessa forma, ao invés das aulas começarem às 7h30, serão iniciadas às 8h30.

O estudo segue um manifesto da Associação Brasileira do Sono publicado em 2017. O documento propõe que as aulas para os estudantes sejam iniciadas, preferencialmente, a partir das 8h30 o que, de acordo com diversos estudos, garante um mínimo de quantidade e qualidade de sono, além de um bom processo de aprendizagem.

Segundo Beijamini, "o objetivo de atrasar os horários escolares é garantir aos adolescentes a oportunidade de dormirem nove horas, como recomendado por diversos estudos publicados nos últimos 30 anos. Esse movimento já é bastante forte nos Estados Unidos e na Europa. Os horários de início das atividades escolares brasileiras estão entre os mais adiantados do mundo e, dessa maneira, privamos nossos adolescentes de sono, resultando em problemas de atenção e aprendizado", defendeu.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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