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GERAL

Mercado de opção é uma alternativa ao produtor de soja, diz Nogueira

A soja teve um ano bastante satisfatório, alguns altos e baixos, mas em geral, o mercado físico manteve a média de R$ 40 a saca. Uma das razões é a China, que tem surpreendido o mundo. Só nas últimas duas semanas, comprou 66% a mais do que no mesmo período em 2009.

29/10/2010 - 16:33


Segundo o chefe do Núcleo Regional SEAB Toledo, João Luis Raimundo Nogueira é um momento em que o produtor deve se manter atento para não perder oportunidades. “Este bom momento está relacionado ao dólar, as commodities, a demanda que entre os fatores de mercado, esta tem um peso grande.  Temos que entender porque isto está acontecendo e principalmente, os fatores que afetam o mercado vão se prevalecer por quanto tempo? Temos o La Niña, não sabemos o efeito disso, mas as expectativas do La Niña dão suporte para os preços, tudo isso é levado em conta para que os preços estejam em bons níveis”.

Mercado de opções

Nogueira explica que uma boa alternativa é o mercado de opções, onde o produtor garante preços bastante atraentes. “O mercado de opções paga um preço acima do que é pago no mercado físico, ou seja, ele paga um prêmio, deve estar ao redor de dois dólares e vai fazer um preço a US$25 a US$ 26  a saca e garante parte da produção e especula uma quantia no mercado. Quando falo em mercado de opções não é negociação antecipada. Na verdade o produtor paga um prêmio para fazer uma opção. Se o preço em maio estiver mais alto do que o preço que ele tratou com o prêmio ele pode simplesmente fazer a opção para o preço mais alto. Na verdade, ele está garantido um preço, mas não abre mão de outro preço. É ótimo. Existe um custo, mas vale a pena”.

Expectativa

A expectativa é que a área destinada a produção de soja chegue a 457 mil hectares, no ano passado a regional plantou soja em 453 mil hectares, um aumento médio de 0,75%.

Acompanhe a entrevista completa com o chefe da SEAB João Luis Nogueira, em vídeo, logo mais.

 

Texto Selma Becker

 

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