1144 x 150 anu%e2%95%a0%c3%bcncio casa de noti%e2%95%a0%c3%bcciasconstrua pre%e2%95%a0%c3%bcdios no biopark

EMPREENDEDORISMO

Link Iguassu Valley oportuniza negócios na região oeste

Iniciativa promove a inovação aberta na região; próxima edição já tem data marcada
17/08/2023 - 16:59
Por Assessoria


Link Iguassu Valley oportuniza negócios na região oeste 
Iniciativa promove a inovação aberta na região; próxima edição já tem data marcada

Mais 600 empreendedores se reuniram, nesta quarta-feira (16), na terceira edição do Link Iguassu Valley, em Medianeira. O evento, realizado pelo ecossistema de inovação regional Iguassu Valley, tem como objetivo promover encontros de negócios entre grandes empresas âncoras e pequenos negócios, conectando-os por meio da ferramenta de matchmaking. 

Segundo o presidente do ecossistema Iguassu Valley, Jadson Siqueira, o evento é um dos mais relevantes promovidos em favor da inovação regional, pois congrega os principais objetivos do movimento e oportuniza, na prática, a realização de negócios entre aqueles que precisam de inovação e os que a produzem.

“As grandes empresas que são referência no mercado trazem para um ambiente aberto algumas das principais fragilidades que possuem nos processos e as expõem para empresas inovadoras que, às vezes, ainda são desconhecidas. É uma relação de confiança de que aqui pode estar a solução. É esse o conceito de inovação aberta e no Link vemos isso acontecendo na prática”, destaca Jadson. 

O gerente da Regional Oeste do Sebrae/PR, Augusto Stein, ressalta que o Link é resultado da maturidade do ecossistema de inovação local, visto que as negociações ocorrem de forma fluida e são contínuas, fazendo parte de uma agenda que mobiliza a região. 

“Começamos o ano no Show Rural Digital, em Cascavel; depois estivemos no Inova Meet, em Toledo; passamos pela TechInovação, também em Cascavel, realizamos o Summit Iguassu Valley, em Foz do Iguaçu, e, hoje, nos encontramos no Link Iguassu Valley, em Medianeira. Isso demonstra que a região compreendeu que somos, sim, um polo inovador”, celebra. 

A coordenadora do Link Iguassu Valley, Marcia Pesini, agradece aos participantes e às empresas demandantes pela confiança e enfatiza que o Link é, na verdade, uma jornada. 

“Nossos trabalhos não começam nem terminam hoje: é uma jornada contínua. De fato, 
visamos integrar e mobilizar todos os atores do ecossistema de inovação, mas também ofereceremos apoio e suporte para que os solucionadores possam interagir com grandes empresas, apresentando propostas e firmando contratos posteriormente. Hoje, é um dia intenso, mas é só o começo”, reforça. 

Programação
O evento foi aberto com uma palestra ministrada por Claudia Quaglierini, gerente de inovação aberta da Bayer. Ela explicou como funciona o setor dentro da empresa multinacional e reforçou a importância da inovação aberta para o desenvolvimento dos mais diversos setores, em especial do agronegócio. 

“A missão do agricultor moderno é cultivar alimentos para uma população mais exigente com valores nutricionais. A inovação aberta é o apoio necessário para que esse agricultor enfrente desafios e aproveite oportunidades. É por meio dela que conseguimos unir o que existe no mercado com tudo aquilo que é novo e está sendo gerado pelas empresas inovadoras”, enfatiza.

Ainda durante a manhã, também foi realizada a maratona de pitches, ou seja, apresentações rápidas e dinâmicas sobre negócios inovadores. Foram dez rodadas, com exposições da Eucard, Laços do Agro, Quality Opportunities, Autonomus, Agromobility, Centro Internacional de Tecnologia de Software (CITS), Indra/Minsait, Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação (Embrapii) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). 

Depois, as nove empresas demandantes – Coopavel, Copacol, Copagril, Coprossel, Eucatur, Fiasul, Frimesa, Lar e Via Lácteos - realizaram os pitches dos problemas e dos 52 desafios apresentados para os participantes do Link. Os participantes puderam tirar dúvidas e compreender melhor as demandas, podendo delimitar melhor as soluções que seriam apresentadas e as que poderão ser desenvolvidas em conjunto. 

A partir daí, também foram realizados os pitches das instituições de apoio, que utilizaram o tempo para apresentar projetos, editais e programas que podem apoiar ou até mesmo subsidiar o desenvolvimento de empresas e soluções inovadoras. Foram oito rodadas com apresentações realizadas pelo BRDE, Finep, Senai, Cientech, Agências para o Desenvolvimento Regional Sustentável e Inovação do Paraná (Ageuni), Sebrae/PR, Cresol e Fundação Araucária. 

Na sequência, houve o processo de habilitação dos solucionadores. Nesta etapa, os participantes que deram match com uma ou mais das demandas apresentadas pelas empresas âncoras se cadastraram oficialmente para oferecer soluções. 

Encontro de oportunidades
O professor Aníbal Mantovani Diniz, diretor-geral do Unioeste – Campus Cascavel, foi um dos participantes do Link deste ano. Ele esteve no evento como solucionador, visando aproximar os alunos que desenvolvem projetos tanto na graduação como em programas de mestrado ou doutorado da Instituição, com as empresas que estão apresentando seus problemas. De acordo com ele, essa conexão é imprescindível, principalmente porque apresenta à academia a realidade do mercado. 

“É um tripé e a universidade é um dos pilares para se conseguir a inovação com qualidade. Nós, enquanto Unioeste, temos alunos e professores de diversas áreas e queremos levar para eles as ‘dores’ e demandas que existem no mercado. É um elo importante que precisamos fortalecer e, aqui no Link, junto a outros colegas dos demais campi da instituição, fiz contatos, revi parceiros e tenho certeza de que muitos projetos vão frutificar”, pontua. 

O empreendedor Geovani Calegari também se apresentou no Link como solucionador. Ele veio até Medianeira representando a startup Minus Tecnologia, de Maringá, e visava uma demanda específica, mas garante que a participação do evento foi muito além do esperado. 

“É a primeira vez que participo do Link e achei o formato das interações muito bom. As empresas demandantes estavam dispostas a trazer detalhes dos problemas, foram receptivas em relação a dúvidas e isso facilita muito o contato, porque muitas vezes, como startup, temos todo um caminho para chegar até a prospecção e aqui ela acontece de forma muito direta”, relata.

Para Raullen Rodolfo Lima de Oliveira, gerente industrial da Fiasul, de Toledo, uma das demandantes, a experiência no Link também foi novidade. Isso porque é a primeira vez que a empresa participa de um evento de inovação aberta, mas a experiência, de acordo com ele, foi positiva.

“A Fiasul cresceu 30% nos últimos três anos e, junto a isso, os problemas que eram pequenos também cresceram. Foi aí que enxergamos que o futuro exige de nós soluções mais rápidas e decidimos participar do Link. É um passo diferente e bem disruptivo para nós, mas entendemos que o contexto nos dá a possibilidade de encontrar soluções com parceiros que estão bem próximos”, evidencia. 

Por outro lado, a Copagril, de Marechal Cândido Rondon, retornou ao evento para apresentar novas demandas. A cooperativa participou da iniciativa no ano passado e tem projetos sendo desenvolvidos junto a startups e empresas inovadoras. Agora, a ideia é seguir investindo na inovação aberta.

“O Link nos convida a quebrar paradigmas porque abrir as nossas dificuldades para o ambiente externo é um desafio. Mas, no ano passado participamos como demandantes e temos soluções que estão sendo desenvolvidas junto aos contatos que fizemos aqui. Dessa vez, trouxemos, além do agro, problemas também ligados à gestão de finanças e ambiental e esperamos repetir o trabalho multidisciplinar junto com os participantes”, adianta.
 
Números desta edição
Ao final do evento, foram apresentados os números desta edição do Link Iguassu Valley. Foram nove empresas âncoras; dez instituições de apoio e 52 desafios. Durante todo o dia, ocorreram cerca de 16 horas de consultorias. 

O evento contou com a participação de 618 participantes (dentre eles, 350 solucionadores), de 44 cidades, cinco estados (Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal) e dois países (Brasil e Paraguai). Foram realizados mais de 70 pitches e, ao final, 479 propostas foram habilitadas.

A data da quarta edição do evento também foi divulgada: será no dia 14 de agosto de 2024, no Centro de Eventos Lar, em Medianeira. 

Jornada após o Link 
A programação do Link Iguassu Valley segue ativa após a jornada matchmaking, realizada nesta quarta-feira (16). Até o final de agosto, estão previstas mentorias e consultorias para os solucionadores habilitados, que terão até o dia 22 de setembro para enviar as propostas formatadas. No dia 10 de novembro, ocorrerá a devolutiva e o agendamento da primeira reunião entre solucionadores e empresas âncoras e, a partir de dezembro, inicia-se o prazo para o desenvolvimento dos projetos. 

Sobre o Link
O Link Iguassu Valley é um evento proposto pelo ecossistema de inovação Iguassu Valley e pelo Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), pela Cooperativa Lar, Cooperativa Frimesa e Sebrae/PR, Habitat Senai Agro, Sistema Fiep Senai/PR e Coopavel. As empresas demandantes participantes desta edição foram Coopavel, Copacol, Copagril, Coprossel, Eucatur, Fiasul, Frimesa, Lar e Via Lácteos. Neste ano, estiveram como apoiadores, também, o Biopark, o Parque Tecnológico Cientech, Fundetec e Parque Tecnológico Itaipu (PTI), além da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Finep e Sistema Ocepar. O evento contou com o patrocínio do BRDE, Cresol, Fundação Araucária, Minsait e Senai.
Sem nome %281144 x 250 px%29