O comitê é formado por profissionais da área de saúde e tem por objetivo acompanhar e apresentar alternativas para reduzir o número de casos de morte entre gestantes e recém nascidos. Neste ano, até o momento o município não perdeu nenhuma mãe na gravidez ou pós parto e o índice de mortalidade infantil é de 6 por mil nascidos vivos, comparado a de países de primeiro mundo.
“As adolescentes, quando chegam aos postos de saúde para iniciar o pré-natal estão com quatro ou cinco meses de gravidez. Queremos iniciar o acompanhamento desta gestante mais cedo, para ter uma gravidez mais segura e um bebê mais saudável”, comenta a enfermeira Cleonice Sarturi, que integra o Comitê.
O material já está disponível nos postos de saúde, mas as enfermeiras, que farão os testes nas unidades, receberão um treinamento e orientações durante a reunião técnica dos profissionais no próximo dia 19, no auditório da prefeitura. “Algumas unidades já receberam informações e estão utilizando o material, mas queremos orientar os profissionais sobre o objetivo deste trabalho”, acrescenta a diretora do departamento de Saúde, Juliana Salles. “Queremos evitar que as adolescentes que forem ao posto de saúde com receio de estarem grávidas saiam de lá com dúvidas. Se houver indício de gravidez, a enfermeira vai fazer o teste. Confirmada a gravidez, aconselhará e orientará a paciente, além de encaminhar para as consultas e exames necessários durante o pré-natal”, explica.
Ela garante que o teste é seguro, se bem feito, conforme as recomendações, e que os demais exames solicitados na rotina do pré-natal serão mantidos, conforme o protocolo de atendimento. “Nossa intenção é evitar que adolescentes com suspeita de gravidez saiam do posto nesta dúvida e demorem muito para retornar para fazer o acompanhamento necessário durante a gestação”.
“Ao dar a informação da gravidez à adolescente, a enfermeira poderá orientar a jovem, encaminhar para as consultas. É diferente de receber o resultado de um exame em um envelope, confirmando a gravidez e a adolescente ficar confusa, com medo do preconceito da família e da sociedade, sem saber o que fazer”, acrescenta Cleonice. Nas unidades, as enfermeiras terão o papel de aconselhar e orientar, para que a gravidez transcorra de forma tranqüila e a jovem receba todo o acompanhamento necessário neste período.
Da Assessoria - Toledo
