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GERAL

CMMA debate recuperação de leito urbano do Rio Marreco

O Conselho Municipal de Meio Ambiente se reuniu num encontro extraordinário nesta manhã (24) para tratar de um assunto que já não pode mais esperar. A recuperação da parte urbana do Rio Marreco na cidade de Toledo. O Rio tem um curso de aproximadamente 40 quilômetros, sendo 35 em área rural já recuperados e preservados a partir de uma parceria com a Itaipu Binacional.

24/11/2010 - 09:53


Estima-se que no trecho urbano sejam depositados dejetos humanos a partir de ligação clandestina de esgoto domiciliar e resíduos de industrias que ficam à margem do Rio. Para o promotor Público de Meio Ambiente, Giovani Ferri, as medidas a serem adotas são emergenciais e em seu entendimento, aquele trecho já pode ser considerado morto. “Há um grande impacto ambiental que pode comprometer o investimento de quase R$ 2 milhões para recuperação da parte rural”, reforçou o promotor. O aspecto turístico também foi lembrado por Ferri. O Rio passará no meio d o novo lago localizado na Perimetral Norte onde será um dos principais cartões postais da cidade de Toledo.

Para o presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Robert Hickson Gordon, além de identificar os infratores, é preciso envolver entidades e instituições para a recuperação, bem como um processo de conscientização de quem polui.

O próximo passo neste momento será uma reunião com a Itaipu Binacional para saber se algum programa pode auxiliar neste trabalho, inclusive financeiramente. Depois disso, será a vez de envolver organismos ambientais do município, como Prefeitura, Secretaria de Meio Ambiente e Sanepar para os serviços pontuais. O Conselho de Meio Ambiente seguirá sendo o mediador e o assunto volta à pauta dos encontros, só que desta vez na reunião ordinária programada para a próxima segunda-feira.

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