Estima-se que no trecho urbano sejam depositados dejetos humanos a partir de ligação clandestina de esgoto domiciliar e resíduos de industrias que ficam à margem do Rio. Para o promotor Público de Meio Ambiente, Giovani Ferri, as medidas a serem adotas são emergenciais e em seu entendimento, aquele trecho já pode ser considerado morto. “Há um grande impacto ambiental que pode comprometer o investimento de quase R$ 2 milhões para recuperação da parte rural”, reforçou o promotor. O aspecto turístico também foi lembrado por Ferri. O Rio passará no meio d o novo lago localizado na Perimetral Norte onde será um dos principais cartões postais da cidade de Toledo.
Para o presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Robert Hickson Gordon, além de identificar os infratores, é preciso envolver entidades e instituições para a recuperação, bem como um processo de conscientização de quem polui.
O próximo passo neste momento será uma reunião com a Itaipu Binacional para saber se algum programa pode auxiliar neste trabalho, inclusive financeiramente. Depois disso, será a vez de envolver organismos ambientais do município, como Prefeitura, Secretaria de Meio Ambiente e Sanepar para os serviços pontuais. O Conselho de Meio Ambiente seguirá sendo o mediador e o assunto volta à pauta dos encontros, só que desta vez na reunião ordinária programada para a próxima segunda-feira.