O corante violeta de cristal é muito utilizado no tingimento têxtil de púrpura e dar tons violetas em pinturas e tinta de impressão. É também utilizado nas tintas de canetas esferográficas azuis. Segundo Roberta, o corante violeta de cristal ainda é utilizado na identificação de bactérias. No entanto, nem todos os laboratórios o descartam corretamente e, por isso, fazer o seu tratamento. “A absorção é um método eficiente para remoção de corante em água. São utilizados vários outros métodos convencionais, porém não são tão eficientes, porque eles não removem completamente o corante desta água”.
Roberta explica que o objetivo do estudo é testar a eficiência de absorção da casca da castanha-do-Pará. Geralmente, utiliza-se como absorvente o carvão ativado, porém ele possui um custo elevado. “Por isso, a procura de novos absorvente, os chamados bioabsorventes. Atualmente, tem vários trabalhos que utilizam o bagaço da cana, da laranja, entre outros”. Roberta ainda acrescenta que se a casca da castanha-do-Pará se mostrar eficiente na remoção do corante, ela poderá ser utilizada no tratamento de efluente no projeto ‘Curtimento ecológico de peles de animais para agregação de valor através da confecção de artesanato’, desenvolvido no Grupo. “É algo interessante, porque seria um tratamento simples e viável”.
Neste mês, a acadêmica triturou e peneirou as castanhas. Também fez as análises de umidade, cinzas e matérias-secas.