Para mostrar como a doença impacta no cotidiano do paciente e de seus familiares, foi feita uma performance pelo Grupo de Teatro Velhinhas de Santa Teresa. A ideia era esclarecer, de forma descontraída, os sintomas que começam com a perda de memória. A ação é parte de uma campanha mundial, promovida em setembro, quando é comemorado o Dia do Alzheimer (21).
O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa, sem cura, que provoca perda da capacidade de orientação, aprendizado e de linguagem. O paciente fica “totalmente dependente” de ajuda para tarefas cotidianas como se alimentar e fazer a própria higiene, relata a presidente da associação, Maria Aparecida Guimarães - que por 14 anos conviveu com a doença da mãe.
Para ela, com o aumento da expectativa de vida da população mundial e do número de idosos - faixa em que a doença é mais frequente – novas campanhas de conscientização sobre os sinais e capacitação de profissionais para o diagnósticos precoce são necessárias. A doença não tem cura, reforça Aparecida, mas o tratamento torna mais lento o avanço do mal.
“O paciente, então, sofrerá menos com os efeitos colaterais, terá uma vida mais estável, sem muitas variações de humor, de depressão, de agressividade e isso também é importante para a família, para quem convive com o doente”, destacou a presidente da associação. Ela cobra a regulamentação, pelo Congresso Nacional, da profissão de cuidador de idoso.
O tratamento com medicamentos é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e conta com unidades de referência no Rio de Janeiro como o Hospital dos Servidores. Como as causas também não são conhecidas, o Ministério da Saúde recomenda manter a mente ativa por meio da leitura, jogos de memória, exercícios de lógica e atividades sociais em grupo.
Da Agência Brasil
SAÚDE
Associação alerta para necessidade de diagnóstico precoce do mal de Alzheimer
Uma campanha para alertar sobre o avanço do mal de Alzheimer e esclarecer famílias sobre como apoiar o tratamento dos pacientes foi lançada nesta terça-feira (4) pela Associação de Parentes e Amigos de Pessoas com Alzheimer (Apaz - Rio). A estimativa da entidade é que 6% dos 15 milhões de idosos no país sofram com a doença.
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