Crivella explicou que o ministério estuda um Plano Nacional de Prevenção e Combate à Pesca Ilegal. Vão participar os comandos da Marinha, do Exército, da Aeronáutica e de órgãos ambientais. O objetivo é conter a exploração ilegal e predatória nas águas do litoral brasileiro, que já estão com cardumes reduzidos. Ele explicou que, além de proteger a fauna marítima na área litorânea, o ministério quer estimular a criação de peixes em rios, lagos, lagoas, reservatórios "para que o brasileiro possa consumi-lo a preço mais acessível”.
De acordo com o ministro da pasta, Marcelo Crivella, está em estudo a implantação do Plano Safra para a pesca, que deverá ser anunciado nas próximas semanas pela presidenta Dilma Rousseff. O plano vai destinar R$ 6 bilhões ao setor, dentro do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf). Vai também incorporar R$ 300 milhões ao orçamento do Ministério da Pesca para Assistência Técnica e Extensão Rural e R$ 100 milhões para a área de pesquisa.
Para Crivella, esses investimentos são importantes para frear o processo de extinção de espécies de peixes e, para isso, o país precisa criar bancos genéticos com a finalidade de repovoar os rios e lagoas. Há 37 espécies em processo de extinção que deverão ser priorizadas nos programas do ministério, segundo ele.
As 45 mil marisqueiras – mulheres que pescam siri e caranguejo nos mangues – vão poder tomar empréstimo de R$ 2,5 mil dentro do Plano Safra para a pesca. Assim, segundo o ministro, elas vão poder comprar fogão e panelas e cozinhar seu pescado para vender pronto.
O Ministério da Pesca pretende também estimular os pescadores a obter a carteira de pescador nas superintendências regionais. A carteira tem chip e será uma forma de eles serem conhecidos e ajudados pelo governo. "Antes, eles tinham que procurar o governo, agora nós queremos chegar a eles para que tenham melhores condições de vida”.
Da Agência Brasil
AMBIENTE
Governo quer estimular pescadores artesanais a combater pesca predatória
O Ministério da Pesca e Aquicultura quer estimular a organização de pescadores artesanais para que eles melhorem a renda e ajudem no combate à pesca predatória. "Ele [pescador] vende muito barato seu produto por não ter condições de armazená-lo. [O produto] é vendido a preço alto na ponta, porque a cadeia da pesca tem alto nível de intermediação", disse Marcelo Crivella.
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