O presidente do IAP explicou na palestra que o programa busca valorizar os pequenos agricultores que preservam suas áreas nativas além do que é exigido por lei promovendo também o desenvolvimento de áreas carentes e com problemas sociais, sem esquecer e permitir que grandes e médios produtores continuem crescendo com as suas atividades. “Trata-se de um programa de equilíbrio, no qual as áreas mais preservadas do nosso Estado são de locais com os menores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e que serão valorizadas recebendo recursos por pagamento de serviços ambientais. Os empresários poderão produzir mais em suas áreas que hoje precisam estar preservadas”, disse Tarcísio.
Para o diretor de desenvolvimento florestal do órgão, o Programa atua na recuperação de áreas degradadas pra formar corredores de biodiversidade, estabelecendo áreas estratégicas para a preservação ambiental da fauna e flora. Segundo ele, o objetivo é aumentar a cobertura florestal do Estado que está diretamente relacionada à recuperação e manutenção da biodiversidade visando a manutenção da qualidade e quantidade dos recursos hídricos. “Para isso, atuamos na recuperação e fiscalização de áreas de preservação permanente, arborização urbana, controle de espécies exóticas, valorização das florestas nativa, além da produção de mudas e sementes que são usadas para esses plantios”, explicou Mauro.
Segundo dados apresentados no Congresso pela Secretaria estadual da Agricultura, 12% da exportação do Paraná tem origem da indústria madeireira, o que mostra a importância do Estado para o setor. O presidente do IAP citou aos participantes do encontro dois exemplos de empresas do setor que vem dialogando com o órgão para contribuir com a preservação e o desenvolvimento sustentável no Estado. “O Governo do Estado tem respeito e cuidado com o setor que vem trabalhando em conjunto conosco para recompor muitas áreas degradadas do Estado, a exemplo de uma grande empresa que deve recuperar no próximo ano cerca de 1050 hectares de áreas de preservação permanente além de outra que está doando áreas para o Estado criar uma nova Unidade de Conservação”, explicou Luiz Tarcísio.
CONGRESSO - O objetivo do Congresso, que não acontecia há 24 anos, é promover o tema “Gestão Florestal: Produção, Conservação e Uso”. Para isso, são promovidas discussões sobre recursos hídricos e o desenvolvimento das florestas plantadas e nativas no Estado levando em consideração questões como o a legislação florestal, apoio aos pequenos e médios produtores, entre outros.
O evento conta com a participação de diversos representantes do Governo estadual (IAP e Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento), Federal, universidades e empresários do ramo florestal e acontece até essa sexta-feira (14).
O IAP também participa do evento com uma exposição de outras ações do órgão como recuperação de áreas degradadas, conservação de áreas de preservação e produção de mudas e sementes de árvores nativas. Além disso, serão expostos no evento trabalhos de diversas universidades relacionados às discussões no evento como: Manejo de Florestas Plantadas e Nativas, Silvicultura, Tecnologia de Produtos Florestais, Conservação da Natureza, Economia e Política Florestal.
O Congresso é uma promoção da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), Associação Paranaense de Engenheiros Florestais (APEF), Embrapa Florestas, UFPR, UNICENTRO (Irati) e PUCPR. O também IAP e a SEAB são patrocinadores do evento juntamente com outras empresas e instituições.
Da AE Notícias
GERAL
IAP apresenta Programa Bioclima em congresso florestal paranaense
O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto, e o diretor de Desenvolvimento Florestal do órgão, Mauro Scharnik, apresentaram nesta terça-feira (11) o Programa Bioclima Paraná para participantes do 4º Congresso Florestal Paranaense. A apresentação foi feita durante o painel “Recursos Hídricos e a Floresta”. Também participou do evento a coordenadora do Programa de Monitoramento Ambiental de Microbacias do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), Carolina Bozepti Rodrigues.
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