O grupo de estudantes, sob coordenação do DCE (Diretório Central de Estudantes), se concentrou em frente ao campus, que permanece com todas as salas fechadas e com somente um portão de acesso aos pedestres liberado. Essa medida foi tomada pelo Comando de Greve na última terça-feira (11), quando a paralisação passou a ser unificada com a UEL (Londrina), UEM (Maringá) e UEPG (Ponta Grossa).
Em assembleia realizada na noite de quinta-feira (13), os estudantes deliberaram pela votação da suspensão do Calendário Acadêmico de 2012. Eles defenderão a proposta na próxima reunião do COU (Conselho Universitário), programada para a próxima quinta-feira (20). Os alunos se posicionaram a favor da suspensão do calendário, com a ressalva que ela seja retroativa ao primeiro dia de fechamento das salas de aula.
A suspensão do calendário é uma forma de garantir que nenhum acadêmico seja prejudicado com a greve. Com a suspensão do calendário, o estudante passa a ter segurança de que não será prejudicado, pois existem ainda casos isolados de professores que seguem dando aulas em alguns campi, mesmo após acordos firmados com os diretores-gerais de cada campi.
Na assembleia do DCE, os estudantes presentes mostraram novamente a preocupação em relação aos docentes que seguem dando aula e até mesmo aplicando provas durante a greve dos agentes universitários. A reunião contou com a presença do diretor geral do campus de Cascavel, Alexandre Webber, que atualizou os acadêmicos sobre a atual conjuntura da greve e das negociações entre os servidores técnicos e o governo.
Também na assembleia, os acadêmicos formaram uma comissão com integrantes de vários cursos para organizar ações de mobilização durante os dias que antecedem a reunião entre os conselheiros. A manifestação desta sexta-feira foi o primeiro ato organizado pela comissão.
Da Assessoria
EDUCAÇÃO
Acadêmicos cobram solução ao Governo do Estado
Estudantes do campus de Cascavel da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) cobraram do Governo do Estado nesta sexta-feira (14) uma resolução no impasse envolvendo os servidores técnicos da instituição, em greve desde o dia 04 de setembro. Com faixas e cartazes com dizeres ‘Negocia Beto’ e ‘Beto Richa, a culpa é sua’, os acadêmicos pediram uma solução para que a greve dure o menor tempo possível e as aulas retornem a sua normalidade.
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