O presidente da Febraban, Murilo Portugal, negou que a entidade tenha interesse em obter vantagem direta para o setor bancário e disse que a participação no projeto tem o objetivo de ajudar o Brasil na qualificação profissional. “Por isso, nossas prioridades serão as que o governo definir, assim como as modalidades. É muito importante para o Brasil aumentar a qualificação profissional e a inovação nas áreas do Programa Ciência sem Fronteiras”, observou Portugal admitindo, no entanto, que o programa pode ter impacto indireto para os bancos.
Já, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ressaltou a obrigatoriedade do retorno ao país para os estudantes que participam do programa. Ele explicou que quem obtiver notas superiores a 600 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) solicitar a bolsa do Ciência sem Fronteiras já na hora em que ingressar na universidade. “Esses alunos não serão obrigados a atuar nas áreas de qualificação, mas têm o compromisso de voltar ao Brasil. O que tem acontecido é que alguns desses alunos vão para as universidades, ficam nove meses fazendo estágio ali e depois mais três meses nas empresas, que tem tido muita satisfação porque esses são os melhores alunos do Brasil”.
O repasse dos recursos que serão doados pelos bancos será feito gradualmente, sendo 22% em 2013, 30% em 2014 e 38% em 2015. A Febraban participará ainda do projeto ficando como membro permanente do Comitê de Acompanhamento e Assessoramento, responsável pela coordenação do programa. Participam do comitê representantes do governo federal e outras entidades do setor privado que contribuem para o projeto.
O programa oferece bolsas de estudo para cursos nas áreas de engenharia, tecnologia da informação, ciências exatas, ciências biomédicas, energias renováveis, tecnologia mineral e nuclear, biodiversidade, bioprospecção, ciências do mar, transição para a economia verde, nanotecnologia, biotecnologia, fármacos, tecnologia de prevenção de desastres naturais, tecnologia aeroespacial e produção agrícola sustentável.
O Ciência sem Fronteiras é desenvolvido em conjunto pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes). O programa prevê o financiamento de um total de 101 mil bolsas para promover intercâmbio, em quatro anos, de alunos de graduação e pós-graduação. Dessas, 75 mil serão financiadas pelo governo federal e 26 mil com recursos privados.
Da Agência Brasil
GERAL
Bancos vão financiar mais de 6 mil bolsas do Ciência sem Fronteiras
Bancos vão financiar 6.500 bolsas de estudo do Programa Ciência sem Fronteiras nos próximos quatro anos. O investimento totalizará US$ 180, 8 milhões, sendo que a primeira parcela, de 10%, será desembolsada já na semana que vem pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Acordo para a doação foi assinado hoje (21) pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com a Febraban. Participarão do aporte financeiro 21 bancos.
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