Seyboth disse que a prioridade neste primeiro momento será buscar as soluções para as urgências e emergências. “A intenção é dar ênfase a esta questão, mas a forma como vamos chegar lá nós ainda estamos discutindo, mas este é o Projeto é a primeira ação, que é seguida da atenção básica e da implantação do Programa Mulher Paranaense, um programa voltado a mulher gestante e ao neonato. Este Programa deve estar implantado até metade do ano”.
Atendimento Básico
O Diretor destaca a importância da parceria da 20ª Regional de Saúde e os municípios para melhorar o atendimento básico. “Nós temos esta parceria, municípios, consórcio e estado que deverá ser mais estreita e mais presente por parte do Estado e dos municípios que são os grandes parceiros. Se conseguirmos melhorar a atenção básica, nós vamos conseguir evitar lá na frente os internamentos e tratamento hospitalar que é um dos objetivos. E a Sesa informa que os consórcios deverão ser os grandes parceiros da Secretaria”.
Ampliação de Leitos
Segundo Seyboth, a questão dos leitos remete a outras dificuldades. “Há outras dificuldades e estas vamos discutir um pouco mais para frente, pois os próprios hospitais não tem capacidade de investimento para ampliação de leitos, e leitos de UTI. Precisamos melhorar e dar mais resolutividade para o que existe, aí poderemos melhorar este atendimento na nossa região”.
Central de Leitos
Outro desafio apontado pelo Diretor da 20ª Regional de Saúde é melhorar a regulação na central de leitos. “Precisamos melhor isto, de forma que se nós não temos (leitos) aqui, nós temos que conseguir de forma urgente em algum outro lugar. Isso não está funcionando como deveria, pelo o que temos a informação, por isso vamos tentar juntos trabalhar esta situação”.
Aporte financeiro ao Hospital Bom Jesus
O aporte de R$ 60 mil/mês anunciado pelo governo estadual e municipal ainda não foi contrato. Segundo Seyboth o motivo da não contratação se deve a um alinhava que está sendo feito. “A Sesa entende que a remuneração é decorrente de uma prestação de serviço e só assim ela pode fazer um contrato com um prestador. Havia contratos com outros prestadores de serviços que, temporariamente foram cortados, pois estes contratos estavam vencidos e você não tem como legalmente fazer este pagamento, mas especialmente, no caso do Bom Jesus estamos tentando encontrar um meio termo, por isso estaremos com o diretor geral da Secretaria levando uma proposta de prestação de serviço em troca deste adicional financeiro que o Bom Jesus recebe, a partir daí teremos um encontro frente a frente com o diretor administrativo do Bom Jesus, junto com a Secretaria para fazer o fecha ou eventualmente, alguma alteração no contrato”.
Hospital Regional
Seyboth avalia que o Hospital Regional será uma solução, mas ainda está um pouco distante. “Futuramente será uma solução, mas é claro que este futuramente é ainda um pouco distante, são dois anos, e até lá precisamos encontrar outros caminhos”.
O diretor conta que já estão pensando em caminhos para conseguir algumas especialidades médicas para a região. “Estamos pensando, agora não tem como encontrar aquela luz. Eu já tenho uma pequena luz, mas esta pequena luz eu preciso buscar uma informação complementar que nos permite tentar trazer neurologistas, cirurgiões neurológicos aqui para a região. Acabamos segurando pacientes na UTI que ficam esperando vagas em outros locais, enquanto na verdade está faltando leitos de UTI. Acredito eu que nos próximos dias nós podemos apresentar, pelo menos, um norte para encontrar esta solução”.
Por Selma Becker