Ferri justifica a agilidade na divulgação do resultado, porque neste ano as transmissões acontecem nos locais de votação. Neste pleito, esta é a novidade: substituição do disquete - mídia utilizada para gravação e transferência de dados - por uma espécie de pen drive, preparado de forma especial para as eleições. Com isso, as capacidades de armazenamento e processamento das urnas são melhoradas. Desta forma, diminuindo a quantidade de erros e o tempo de apuração.
O analista judiciário, Joaquim Bortot, também destaca que a principal mudança está relacionada à mídia de resultado. Ele explica que antes era utilizado um disquete para passar as informações à mídia de resultado e, neste ano, será um pen drive. “O disquete causava problema ao sistema. O pen drive será mais seguro e evitará problemas. Quando acontecia algum tipo de problema no disquete, a equipe tinha que fazer uma recuperação de dados da urna em outro disquete e, então mandarmos os dados para o TRE. Acredito que este problema será reduzido em muito a questão de recuperação dos dados”.
Outra novidade é a transmissão dos dados nos locais de votação. Bortot afirma que na zona 75ª, todos os colégios – com exceção de um – serão pontos de transmissão. “Terminada a eleição, o presidente da seção vai transferir os dados da urna para esta mídia de resultado e será levado para o ponto de transmissão e dali mesmo faremos a transmissão para o TRE”.