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GERAL

Programação do Sinpesca tem continuidade nesta quarta-feira

Incentivar a atividade de pesquisa e extensão; promover a troca de informações entre participantes de diversas regiões do Brasil e, consequentemente, propiciar um espaço de debate, troca de experiências e conhecimentos são alguns dos objetivos do III Simpósio Nacional de Engenharia de Pesca, organizado pelo centro acadêmico de Engenharia de pesca da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus Toledo. Nesta edição, o tema central do evento é “Inovações e Empreendedorismo na aquicultura e pesca”. O Simpósio teve início nesta terça-feira (09) e segue até quinta-feira (11) e conta com diversas palestras e mini-cursos em sua programação.

09/10/2012 - 15:25


Um dos organizadores do evento, o presidente do Centro Acâdemico, Filipe Antônio Pereira, afirma que o tema central do evento e das palestras foi decidido a partir da realização de pesquisas em jornais, na internet e na televisão. “Percebemos que atualmente o foco no mercado é o empreendedorismo, pois diversos profissionais começam a ter um espírito empreendedor. Hoje, Toledo e região possuem um campo vasto de mercado para os engenheiros de pesca e ainda há a carreira acadêmica para os formados. Por isso, a necessidade de abordar este tema”.
Um dos professores coordenadores do evento, o líder do Grupo de Estudos de Manejo na Aquicultura (GEMAq), da Unioeste, o Dr. Altevir Signor, destaca que o tema – por inúmeras vezes – é trabalhado pelos acadêmicos em parceria com o SENAI. “O empreendedorismo auxilia na formação acadêmica e profissional do futuro engenheiro de pesca”.
Signor também parabeniza os acadêmicos pela organização do evento. “O evento é de caráter nacional e o centro acadêmico assumiu a organização. Nós (os professores) auxiliamos na coordenação e os incentivamos para a realização do Sinpesca”.
Perspectivas
O engenheiro de pesca, Dr. Arcângelo Augusto Signor – do Instituto Federal do Paraná de Foz do Iguaçu – participou da mesa redonda: Perspectivas para a nutrição de peixes de água doce. Segundo Signor, na atualidade, o tema é discutido por diversos setores, diante das pesquisas que abordam a qualidade da alimentação do peixe sem trazer influências ao meio. Ele explica que o desafio dos pesquisadores é fazer com que as empresas utilizem das novas metodologias e, desta forma, evitando o resíduo de efluente. No entanto, conforme Signor, esta questão se torna uma barreira para o pesquisador, pois muitas empresas ainda visam – somente – o lucro. “O foco da piscicultura é tentar minimizar o efluente. A piscicultura está em um sistema intenso e super intenso de produção e a questão dos resíduos é um grande problema na atualidade, visto que a água é um bem inesgotável e temos que cuidar disso também”.
Ele salienta que há resultados de estudos sobre proteína ideal, enzimas, balanço energético, mas o grande foco é o empresário começar a utilizar este  conhecimento. “Acredito que devemos buscar isso na atualidade em médio e longo prazo”.

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