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SAÚDE

Mãe lamenta o preconceito com pessoas diabéticas

O diabetes tipo 1 é uma doença que dura a vida toda (crônica), na qual são observados altos níveis de açúcar (glicose) no sangue. O diabetes tipo 1 pode ocorrer em qualquer idade. No entanto, é mais comum diagnosticado em crianças, adolescentes e adultos jovens. A jovem, Gabriela Luani Herdt, de 12 anos, foi diagnosticada com a doença há quatro anos. Ela e seus familiares enfrentaram diversos desafios até a aprenderem a conviver com a doença.

15/10/2012 - 07:53


Na época, ela lembra que ingeria muita água e ia muitas vezes ao banheiro. Diante disso, a família decidiu consultar um profissional e foi surpreendida com o resultado. A partir daquele ano, a família mudou a sua rotina. Hoje, Gabriela possui uma vida saudável, com uma alimentação equilibrada e pratica esportes. Mas, a aplicação da insulina é algo necessário diariamente.
Gabriela conta que consegue se policiar com relação a hábitos alimentares. “Fazer o teste e ter cuidado com os alimentos são fatores que fazem parte da minha vida”.
A mãe, Cláudia Elizabeth Herdt, conta que apesar da filha ter a consciência dos cuidados, ela afirma que o caminho não é fácil. “Uma por causa da idade e outra é a disciplina, pois se o diabético não tiver um acompanhamento persistente dos responsáveis, a situação seria mais difícil. Eu digo para Gabriela ela todos os dias que chamo a sua atenção ou digo o que tem que ser feito para o bem dela. As mães são zelosas pelos seus filhos. Todos os dias eu falo que a amo muito, isto é importante”.
Cláudia lembra que quando soube o resultado de que sua filha era diabética, tipo 1, foi um choque “Eu, como mãe e a família inteira perdemos o chão. Não sabíamos nada da doença e tivemos que aprender tudo. Até hoje não sabemos tudo. Posso dizer que é difícil, mas se você tiver vontade de lutar, você supera tudo. Eu devo confiar na Gabriela e ela deve confiar em mim. Daqui há alguns anos ela vai entrar na faculdade e eu não vou estar perto dela. Ela deve seguir um caminho com responsabilidade, porque caso contrário o caminho será mais difícil”.
Ela aconselha as pessoas que conhecem alguém que tenha diabete para que leiam e busquem informações sobre o assunto. “Isso vai melhorar a vida dos diabéticos, porque o índice da doença a tendência é só aumentar. Gostaria que houvesse mais programas que ajudassem a diminuir este índice”.
Cláudia também lamenta o preconceito da sociedade com os diabéticos. “Infelizmente existe o preconceito e a exclusão social. Muitas delas, não sabem a real situação no dia a dia daquela pessoa em tratamento. O mundo é tão egoísta e ignorante que hoje é cada um para si e Deus para todos, gostaria que isto mudassee as pessoas olhassem um pouco mais com carinho as pessoas diabéticas”.

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