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EDUCAÇÃO

Profissionais da Educação reivindicam por melhorias e não descartam possibilidade de greve

O dia de manifestação dos funcionários de escola começou com muitos atos em frente aos Núcleos Regionais de Educação em todo o Estado nesta quarta-feira, dia 17 de outubro. A data visa reiterar ao governo, em todas as partes do Paraná, os itens centrais da pauta deste segmento dos educadores: envio imediato à Assembleia do projeto que modifica o Plano de Carreira e a implantação de reajuste com aumento real. Em Toledo, representantes dos funcionários estiveram reunidos em frente ao Núcleo Regional de Educação, estenderam faixas na parte externa e fizeram panfletagem.

17/10/2012 - 15:47


A coordenadora da Comissão Diretiva da APP – Toledo, Marissa Eger, reitera que a mobilização acontece em função do Estado não ter encaminhado o Plano de Carreira dos Profissionais de Educação para a Assembleia Legislativa. Marissa comenta que os funcionários de escolas reivindicam um reajuste de 8,59% que é o que falta para atingir a defasagem salarial de 14,13% em relação ao salário mínimo e a realização de um concurso público com vagas reais, pois ainda faltam muitos profissionais para a educação.
Outro fator citado por Marissa é que o Estado está em dívida com os profissionais, pois ainda não fez o pagamento de promoções que estão em atrasos. “Também reivindicamos pela não demissão de funcionários PSS; pelo reconhecimento dos funcionários na lei do piso salarial profissional nacional e pela aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) com 10% do PIB e da Meta 18 que institui prazo para implementação de carreira e piso para os profissionais funcionários”.
Ela destaca que a APP- Sindicato está mantendo um diálogo constante com o Estado, porém ela lamenta que o Governo não cumpra com suas promessas. Uma delas citadas por Marissa é o projeto que deveria ter sido encaminhado para a Assembleia Legislativa até o último 30 de setembro e até este momento nada foi feito. “Eles nos falam que o projeto está em trâmites internos no governo e por ter que passar por diversos setores ainda não foi enviado, mas sabemos que estão procurando ganhar tempo com isso”.
Ao ser questionada se há previsão de greve, Marissa relata que existe esta possibilidade caso não seja implementada a hora atividade até o final deste ano. “O Estado deve distribuir as aulas prevendo os 33% de hora-atividade, se não houver esta distribuição, em 2013 não iniciam as aulas. Precisamos aguardar a posição do governo diante disso e tomar as próximas decisões de mobilização”.
O grupo entregou um documento com as reivindicações para o chefe do NRE de Toledo, Léo Inácio Anschau. Sobre o assunto, ele pondera que o grupo apresentou diversas reivindicações que estão trabalhando há muito tempo e que já é de conhecimento da Secretaria de Educação do Estado, dos diretores e demais profissionais. Também disse que o NRE deve encaminhar o documento para o Governo do Paraná. “A educação se faz quando existe a participação de todos. O secretário de educação do Estado já afirmou que juntos podemos mais. Precisamos estar atentos a movimentação no sentido de garantir alguns direitos dos profissionais para que possam no exercício da profissão exercer um bom trabalho”.

Marissa enfatiza que os funcionários vão continuar em estado de alerta em relação ao governo do Estado.

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