Segundo Marissa, em algumas especialidades os servidores não conseguem atendimento. Ela se indigna que o Governo do Estado paga os hospitais por vida, ou seja, pela quantidade de profissionais que estão cadastrados no sistema. “Independente dos hospitais atenderem ou não, eles vão receber o recurso. Diante disso, muitos hospitais deixam de atender ou atendem de uma forma ruim, porque para eles não importam, eles vão receber a verba igual”.
Ela lembra que se hoje um servidor tiver a necessidade de fazer o procedimento de tomografia, o plano de saúde não cobre, porque não está previsto. Exemplo, consulta para um ginecologista, a servidora marca a consulta e se tiver sorte consegue para dezembro. Se ela estiver com algum problema sério terá que recorrer para o sistema particular, porque a saúde não espera”.
Outro fator destacado por Marissa é o elevado índice de adoecimento dos profissionais de educação. Ela justifica que quando um funcionário se afasta, os seus colegas que devem suprir o trabalho, pois não há um substituto. “É uma sobrecarga de trabalho muito grande. Nós temos a nossa carga horária para planejamento e para correção de atividade pequena. Com isso, levamos trabalho para casa e é comum os profissionais da educação adoecerem e quando precisam de um psicólogo ou psiquiatra encontram dificuldades para marcar a consulta”.
Marissa salienta que os profissionais não se recusam a trabalhar. “Em toda a paralisação, os trabalhadores procuram fazer a reposição do dia letivo, tanto que na última paralisação o governo antes de pedir para um calendário de reposição, ele impôs a falta aos funcionários como uma forma de punição por participar do ato naquele dia. Nós estamos exigindo a garantia de melhor qualidade de trabalho, mas não que estejamos se recusando a trabalhar, por melhores condições de trabalho”.
SAÚDE
Atual plano de saúde dos servidores públicos do Estado está defasado, afirma coordenadora da Comissão Diretiva da APP de Toledo
No próximo dia 23 de outubro (terça-feira), um ato em prol do plano de saúde do servidor será realizado em Curitiba. O objetivo é reunir servidores de todas as categorias na capital e reivindicar por uma nova formatação do plano. A coordenadora da Comissão Diretiva da APP de Toledo, Marissa Eger, afirma que o atual plano de saúde está defasado. Ela também declara que o plano não possui um bom funcionamento. Para ela, o plano de saúde deve ter a garantia de atendimento ao servidor, as especialidades e a co-participação tanto do governo quanto do servidor.
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