Casa de not%c3%adcias   1144 x 150  %281%29

SAÚDE

Atual plano de saúde dos servidores públicos do Estado está defasado, afirma coordenadora da Comissão Diretiva da APP de Toledo

No próximo dia 23 de outubro (terça-feira), um ato em prol do plano de saúde do servidor será realizado em Curitiba. O objetivo é reunir servidores de todas as categorias na capital e reivindicar por uma nova formatação do plano. A coordenadora da Comissão Diretiva da APP de Toledo, Marissa Eger, afirma que o atual plano de saúde está defasado. Ela também declara que o plano não possui um bom funcionamento. Para ela, o plano de saúde deve ter a garantia de atendimento ao servidor, as especialidades e a co-participação tanto do governo quanto do servidor.

17/10/2012 - 16:26


Segundo Marissa, em algumas especialidades os servidores não conseguem atendimento. Ela se indigna que o Governo do Estado paga os hospitais por vida, ou seja, pela quantidade de profissionais que estão cadastrados no sistema. “Independente dos hospitais atenderem ou não, eles vão receber o recurso. Diante disso, muitos hospitais deixam de atender ou atendem de uma forma ruim, porque para eles não importam, eles vão receber a verba igual”.
Ela lembra que se hoje um servidor tiver a necessidade de fazer o procedimento de tomografia, o plano de saúde não cobre, porque não está previsto. Exemplo, consulta para um ginecologista, a servidora marca a consulta e se tiver sorte consegue para dezembro. Se ela estiver com algum problema sério terá que recorrer para o sistema particular, porque a saúde não espera”.
Outro fator destacado por Marissa é o elevado índice de adoecimento dos profissionais de educação. Ela justifica que quando um funcionário se afasta, os seus colegas que devem suprir o trabalho, pois não há um substituto. “É uma sobrecarga de trabalho muito grande. Nós temos a nossa carga horária para planejamento e para correção de atividade pequena. Com isso, levamos trabalho para casa e é comum os profissionais da educação adoecerem e quando precisam de um psicólogo ou psiquiatra encontram dificuldades para marcar a consulta”.
Marissa salienta que os profissionais não se recusam a trabalhar. “Em toda a paralisação, os trabalhadores procuram fazer a reposição do dia letivo, tanto que na última paralisação o governo antes de pedir para um calendário de reposição, ele impôs a falta aos funcionários como uma forma de punição por participar do ato naquele dia. Nós estamos exigindo a garantia de melhor qualidade de trabalho, mas não que estejamos se recusando a trabalhar, por melhores condições de trabalho”.

Anuncio gene 2