De acordo com o gerente regional da Copel em Toledo, Jair Benke, o horário de verão permitirá uma redução da ordem de 5% nos níveis máximos de demanda por energia elétrica durante o chamado “horário de ponta”, que se dá entre 18h e 21h e, com o novo horário, acaba sendo deslocado para o período entre 19h e 22h. “Isto corresponde a dispensar a injeção de 215 megawattts de potência no sistema elétrico estadual durante as horas de maior consumo simultâneo”.
O profissional destaca que o valor equivale aproximadamente duas vezes do que é consumido no litoral do Paraná durante o verão ou a demanda máxima do Município de Londrina.
Benke afirma que a principal finalidade do horário de verão é distribuir de maneira mais racional a elevação da demanda das diversas classes consumidoras durante o “horário de ponta”, desta forma, aliviando as condições de operação de instalações como usinas geradoras, subestações e linhas de transmissão. Benke ainda desataca que o horário traz um equilíbrio ao sistema. “A redução acontece – basicamente – em razão da maior disponibilidade de luminosidade natural, o que permite reduzir o tempo de uso de lâmpadas. Quando faz o horário de verão é possível postergar o dia, ou seja, tem uma hora a mais de sol”.
O secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner – em entrevistas – explica que o horário de verão evita gastos estimados em R$ 3 bilhões na construção de novas usinas térmicas a gás, que seriam necessárias para garantir a segurança do suprimento de energia no horário de pico, se não houvesse a medida.
O gerente regional da Copel em Toledo, Jair Benke, orienta que a população - neste período - usufrua da luz ambiental. Para ele, a medida em que o consumidor deixa de ter um gasto excessivo ou desnecessário, além de ser bom para o seu bolso é ambientalmente correto. “É um comportamento social interessante para preservar a matéria-prima que é oriunda da natureza”.
**Histórico**
A história da medida no Brasil começou na década de 30, pelo presidente Getúlio Vargas. A versão de estreia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932.
Nos 35 anos seguintes, a medida foi instituída em nove oportunidades: em 1932, de 1949 a 1952, em 1963 e de 1965 a 1967. Depois de muito tempo esquecido, o horário de verão ressurgiu em 1985 por decreto do presidente José Sarney, não deixando de ser adotado desde então.
Em 2008 foi editado o Decreto 6558 que estabeleceu regras duradouras para a aplicação do horário de verão, como a área de abrangência e época para início e término.
Assim, ficou determinado que o horário de verão será aplicado nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, incluindo o Distrito Federal, com início sempre no terceiro domingo de outubro e encerramento no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte – a menos que este seja o domingo de Carnaval. Nesse caso, o fim do horário de verão fica adiado para o fim de semana seguinte, tal como aconteceu neste ano de 2012.
Com informações da AE Notícias
GERAL
Horário de verão deve gerar uma economia equivalente a demanda de energia de Londrina
À zero hora deste domingo (21), começará em 10 estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal, mais uma edição do horário brasileiro de verão. Nestes locais os relógios serão adiantados em 60min, deixando o domingo mais curto, com 23h de duração. A operação inversa, que marca o fim do horário de verão, será à zero hora do dia 17 de fevereiro do próximo ano, igualmente um domingo. Ao recuar os ponteiros de volta para às 23h, o dia 16 de fevereiro (sábado) vai durar 25h.
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