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SAÚDE

Mais de 200 casos de hepatites virais são registrados na 20ª Regional de Toledo. Números são preocupantes, considera diretora técnica do Ciscopar

Os casos de pacientes com hepatites B ou C continuam a subir na 20ª Regional de Saúde de Toledo. Atualmente, 206 casos foram confirmados nos 18 municípios que compõem a regional. Em Toledo, até julho deste ano, 134 pacientes estavam em acompanhamento pelo Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). A 20ª Regional de saúde registrou até o mês sete 47 novos casos de hepatite “B”, sendo que 15 casos são em Toledo. Diante destes números, a equipe do Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná (Ciscopar) em parceria com a 20ª Regional de Saúde de Toledo promovem, a partir desta segunda-feira (22), o 1º Curso Básico de Vigilância Epidemiológica sobre Hepatites Virais para aproximadamente 120 profissionais da saúde. O curso tem duração de 24h e segue até esta quarta-feira (24), no Instituto João Paulo II.

22/10/2012 - 09:23


Segundo a diretora técnica de saúde do Ciscopar, Juliana Bortolotto Sales, o objetivo do curso é habilitar todos os profissionais da área de saúde sobre a doença. “É fundamental mostrar aos profissionais o quanto cresceu o número de pacientes portadores do vírus da hepatite e, principalmente, treiná-los e conscientizá-los sobre a importância de solicitar os exames de sangue, orientar para fazer a vacinação, entre oturos fatores”.
Juliana destaca que a situação não era tão preocupante – na 20ª Regional de Saúde - há cinco anos. No entanto, os casos elevam-se anualmente. A coordenadora de hepatites virais da 20ª Regional de Saúde, Delezia Sartoreto, considera o número como não preocupante. Para ela, ainda há novos casos para serem notificados pelos profissionais. “Outro objetivo do treinamento é que os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS) passam a fazer a notificação. Eles têm que saber que a hepatite é um agravo que deve ser notificado, mesmo na suspeita e não somente em casos confirmados”.
Ela acrescenta que o profissional deve preencher a ficha de notificação, fazer a investigação e o acompanhamento dos pacientes, sendo que aqueles com algum tipo de sintoma serão acompanhados no mínimo por seis meses. “É necessário sabermos se a doença evoluiu, curou ou cronificou”.
Após as pessoas serem infectadas pelo vírus da hepatite, seus sintomas podem demorar até seis meses para aparecerem. Os primeiros sintomas podem ser: perda de apetite, fadiga, febre baixa, dores nos músculos e articulações, náuseas e vômitos, pele amarelada e urina escurecida por causa da icterícia. Pessoas com hepatite crônica podem não apresentar sintomas, mesmo se o fígado estiver sendo gradualmente danificado. Ao longo do tempo, algumas pessoas podem apresentar sintomas de lesão hepática crônica e cirrose do fígado.

**Programação**
Os participantes serão divididos em grupos, receberá uma cartilha, a qual será estudada por eles.

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