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SAÚDE

Nosso maior problema está na neurologia, afirma Secretária

Após a negativa da direção do Hospital Bom Jesus sobre o repasse proposto pelo estado à Instituição, a secretária de saúde, Denise Liel revela que as partes estão trabalhando para resolver o impasse. Uma reunião de trabalho prevista para a manhã desta quinta-feira (27) pode por fim ao impasse.

26/01/2011 - 18:32


A secretária municipal de Saúde, Denise Liel avalia como positiva o avanço das discussões apesar da manifestação do Hospital que não aceitaria os recursos disponibilizados pelo Estado, com contrapartida de serviços.

Participaram das discussões mais recentes o Estado, Sesa, Regional de Saúde, Ciscopar e o Conselhos de secretários de Saúde que definiram que o contrato a ser assinado deve estabelecer metas, serviços e a contrapartida do estado. “Apesar de todas as dificuldades nós cremos que chegaremos a um resultado positivo”, ponderou Denise.

A Proposta

Segundo a Secretária o documento proposto pelo grupo de trabalho prevê uma linha de cuidados. “Uma linha, por exemplo: ortopedia. Nela estabelecemos metas e os serviços que vamos contratualizar, como as diversas cirurgias, retiradas de pinos, curativos... Assim estabelecemos seis linhas de cuidado e levamos esta proposta para a Sesa que recebeu positivamente. Esta proposta também foi repassada ao Hospital Bom Jesus que fez um estudo e nesta quinta-feira faremos um estudo para ver quais são as ações que vamos pactuar. É claro que os governos federal, estadual e municipal não podem dispor de recursos públicos para uma entidade privada, sem que haja em contrapartida a prestação de serviço”.

Tabela SUS

Denise diz que pactua com o Hospital que a tabela SUS está defasada. “Esta é uma luta política que este grupo vai levar adiante junto ao Ministério da Saúde, mas esta não é uma coisa que se resolve de uma hora para outra”.

Reivindicação Sesa

Outra condição colocada pela Sesa, segundo Denise, é que o contrato a ser assinado deve estar atrelado a metas qualitativas. “É preciso pensar na quantidade de determinados procedimentos, mas também na qualidade destes procedimentos. É preciso ver como anda a questão da redução da mortalidade em algumas patologias, que trabalhos preventivos estão sendo realizados. Por exemplo, a diminuição da infecção hospitalar”.

Consulta Especialidades

A Secretária lembra que na medida em que o Hospital está credenciado para atender uma especialidade ele deve dispor de um corpo clínico para realizar os atendimentos. “Nosso maior problema, hoje está na neurologia. Não temos um profissional desta área para atender as demandas de urgência e emergência e o estado terá que se posicionar sobre isso”.

Denise avalia que a demanda de especialidades é grande, mas o chamamento público realizado pelo Ciscopar tem ajudado atenuar a situação. “Temos o contrato de chamamento público com o Ciscopar, nenhum outro Hospital do Paraná tem algo semelhante, onde os municípios realizam um aporte financeiro ao Hospital. Hoje Toledo paga R$ 29,15 por consulta especializada ao Hospital”.

Além deste valor pago pelo município, o Hospital recebe do SUS R$ 10 por consulta. Veja a entrevista completa em vídeo.

 

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