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GERAL

Elevadas temperaturas e chuvas influenciam para proliferação do mosquito da dengue

Faltam menos de dois meses para o início do verão, que começa oficialmente no dia 21 de dezembro. Com a proximidade da data, consequentemente temperaturas mais altas, cresce os riscos de aparecimento do mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti. Os setores responsáveis de combate à dengue de toda região estão se mobilizando para definir estratégias de combate à proliferação do mosquito.

30/10/2012 - 14:48


Em Toledo, a Secretaria de Saúde juntamente com a o Departamento de Vigilância e a 20ª Regional de Saúde trabalham para intensificar os cuidados nesta época do ano. De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância, Luciane Raquel Gromowski, os agentes de combate à dengue trabalham todo o ano, porém, nesta época há uma intensificação nas atividades. “O ano inteiro os agentes estão a campo fazendo este trabalho, vistorias de todas as casas, pedindo os cuidados básicos necessários”, explica Luciane. “Nesse período ficamos um pouco mais atentos. Incisivo. Com o calor e pancadas de chuva frequentes devemos cuidar ainda mais”, orienta a diretora.

Calor
O principal motivo dos cuidados serem redobrados nesta época do ano, conforme explica Luciane, é o calor e as pancadas de chuvas que acontecem com mais frequência. Segundo ela, no calor o mosquito se desenvolve rapidamente. “O ciclo normal do desenvolvimento do Aedes Aegypti é de dez dias. Nesta época, principalmente no verão, dependendo da temperatura, o mosquito se desenvolve em três a quatro dias”, explica a diretora.

Aedes Aegypti
De acordo com o Ministério da Saúde, o desenvolvimento da Dengue inicia quando a fêmea bota o ovo e esse fica viável por um ano. Se em um ano o ovo achar água limpa e parada, pode eclodir em uma larva do Aedes aegypti. Segundo Luciane, uma tampinha de garrafa, com água, é o suficiente para desenvolver a larva. Além disso, é preciso ter um cuidado especial com a limpeza e organização do quintal, das piscinas portáteis, manutenção das calhas, bebedouros de animais e pratos dos vasos de plantas.
Para ter o controle, por bairro, o departamento realiza o Levantamento do Índice Rápido do Aedes Aegypti (Liraa). Em Toledo, de acordo com a diretora, o índice está sob controle, no entanto, o alerta continua.

Regional de Saúde
Uma sugestão da Regional de Saúde de Toledo, segundo Luciane, acordou uma medida para reduzir os casos de dengue em Toledo e nos seus 18 municípios de abrangência. Quando o agente de endemias não conseguir realizar a vistoria pela segunda vez, será acionada a Promotoria Pública, que deverá exigir do proprietário o acesso dos profissionais ao imóvel. “Os imóveis fechados serão localizados os donos ou imobiliárias para realizar a vistoria. Nas casas, onde o morador não permitir a entrada dos agentes, a coordenação de combate à dengue visita o morador e explica a importância da vistoria. Caso o morador, mesmo recebendo a orientação, não aceitar a vistoria, aí entramos em contato com a promotoria”, explica a diretora.

Multas
Nos imóveis, residências e quintais que forem vistoriados e encontradas larvas do mosquito da dengue, o proprietário será notificado. “Não solucionado, se ainda houver larvar, em 48 horas os agentes voltam e aplicam a multa que é a partir de 1 URT, que é de R$ 50,90”, explica a diretora. O valor da multa será multiplicado, caso os agentes ainda encontrem larvas ou o conforme o número de focos.

Da Assessoria - Toledo

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