Marco Aurélio Vianna fala sobre liderança para a inovação nas empresas

Marco Aurélio Vianna foi escolhido em pesquisa pela revista Exame como um dos dez mais importantes pensadores de administração do Brasil, além de ter ministrado sobre o tema em 20 países, com mais de um milhão de ouvintes em mais de duas décadas de experiência.
Vianna aborda na palestra aspectos como o antagonismo entre os atributos das empresas bem sucedidas e aquelas mal sucedidas, que não vão bem, tendo como base pesquisas realizadas em pequenas a grandes organizações.
Pontua que existe uma diferença marcante nos resultados entre as empresas que elevam o cliente à categoria de “rei”, enquanto para outras o cliente é meramente fornecedor de dinheiro. “Ou ainda, enquanto empresas tratam o ser humano com dignidade máxima, outras veem apenas o empregado que troca oito horas do dia por um salário fim do mês”, observa.
Destaca também as grandes transformações que o mundo vive hoje, tornando essencial a atualização para a sobrevivência no mercado. “Vivemos a fase de maior mudança já ocorrida no mundo, o conhecimento e a tecnologia dobram a cada ano. Por isso, a inovação é fundamental. Se empresa não fizer nada para inovar, o mercado vai perceber e esta acabará ficando por fora”.
Liderança
Vianna foca o tema liderança e fala das características do líder diamante, reportando-se a livro de sua autoria, no qual entrevistou 75 grandes gestores brasileiros. “Existe um sétimo sentido nestes líderes; é o sentido do amor, da paixão, entusiasmo, a dedicação absoluta que faz toda a diferença entre alcançar sucesso ou não”, diz.
A partir desta análise, ressalta que a liderança deve ser trabalhada dentro de empresas de qualquer porte e que é um fator determinante para o sucesso ou o fracasso de uma corporação.
Para o professor, ser uma pequena empresa não é vergonhoso. “Ao contrário, é motivo de orgulho, porque o mundo é um grande móbile, composto por peças grandes e pequenas. Entendo que é importante crescer, nem que seja 2 a 3 % ao ano, contudo, não considero essencial se tornar uma empresa gigantesca. O pequeno açougueiro da periferia, se fizer seu trabalho com amor, paixão, encantar o cliente, tratar ser humano com dignidade e apoiar a sua comunidade no que for possível, estará fazendo o seu papel, da mesma maneira que a maior empresa da cidade”, opina Vianna.

Da Assessoria