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PECUÁRIA

Paraná buscará meios para ser área livre de aftosa sem vacinação, afirma o supervisor regional da Adapar de Toledo

O Paraná almeja o reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação, porém para o Estado ser reconhecido deve se garantir condições necessárias para não colocar em risco a sanidade do rebanho. O supervisor regional da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) de Toledo, Antônio Carlos Dezaneti, afirma que a agência está se estruturando e elaborando um projeto técnico detalhado, mantendo diálogos com o setor privado paranaense, o Ministério da Agricultura e Estados vizinhos. Contudo, neste momento, o alerta é para os produtores sobre a importância e a necessidade de vacinação dos animais contra a febre aftosa. A segunda etapa da campanha estadual de vacinação contra febre aftosa foi lançada nesta quinta-feira (1º) e segue até o próximo dia 30. A Unidade Regional de Sanidade Agropecuária (URS) de Toledo – composta por 20 municípios – tem como meta vacinar em torno de 350 mil animais. Neste ano, o objetivo da Adapar é superar os índices do ano anterior: 349 mil cabeças em 12.303 propriedades.

01/11/2012 - 13:55


Segundo o supervisor regional da Adapar de Toledo, Antônio Carlos Dezaneti, para o Paraná ser área livre de aftosa sem vacina demanda uma estruturação completa da Agência. Ele afirma que para isto o Estado deverá se estrutura, seja em novas contratações de profissionais; fixar barreiras nas divisas de outros Estados; ter uma estrutura eficiente de cadastros, entre outros fatores. “Para assumir este compromisso, o Estado precisa ter condições, pois se ocorrer algum tipo de evento ele conseguirá atender (rapidamente) as exigências e dar as respostas”.
Dezaneti lembra que a Adapar é uma agência nova, criada no ano de 2011, no entanto, a diretoria tomou posse somente em maio deste ano. Ele comenta que a partir desta data que iniciou a estruturação da parte física. “A parte de contratação de profissionais é algo que não compete a Agência, mas depende de uma ação do Governo Estadual em promover a abertura de concurso. Está havendo diálogo e negociação com o Estado para que o concurso aconteça o mais breve”.
O supervisor regional da Adapar de Toledo afirma que a nova equipe deverá ser contratada como médicos veterinários, fiscais de defesa da agropecuária ou auxiliar de fiscalização de defesa agropecuária. O grupo – após a contratação – participará de treinamento antes de assumir o cargo.
Campanha
Conforme o médico veterinário da Adapar – Unidade Toledo, Márcio Eidi Ogassawara, a partir desta quinta-feira (1º), todas as casas veterinárias possuem disponíveis para venda a vacina da febre aftosa. Ogassawara lembra que o sistema de vacina é semelhante ao da primeira campanha, mas ele alerta que neste período os produtores devem vacinar os animais de todas as idades. “Na regional de Toledo percebemos que os produtores estão conscientes sobre os riscos da febre aftosa e, por isso, vacinam o seu rebanho. Eles percebem que realmente a vacina tem o efeito de proteger os animais”.
O médico veterinário orienta que os produtores não deixem para vacinar o rebanho nos últimos dias. A campanha segue até o próximo dia 30. O médico veterinário alerta que o trabalho de fiscalização inicia a partir de 1º de dezembro quando os profissionais emitem a lista das propriedades em que não há comprovação da vacina. “Nós fiscalizamos cada local para saber o motivo da não vacinação. Além que, o produtor que deixar de vacinar ou comprovar o rebanho é multado em R$ 101,84 por cabeça não vacinada e ainda perde a autorização de transporte dos animais”.

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