Vigilância realiza reunião sobre a Semana de Combate à Dengue

A reunião com estes órgãos servirá para definir os detalhes, funções e programação da Semana de Mobilização de Combate à Dengue, que acontece de 19 a 23 de novembro. A Semana é uma ação do governo do Paraná em parceria com as Regionais de Saúde e órgãos municipais ligadas ao setor.
No encontro, que acontece na Secretaria Municipal de Saúde, serão apontadas as funções de cada setor, como explicou a diretora de Vigilância, Luciane Gromowski “Na ocasião será pontuada a função de cada um. Será apresentando o material educativo necessário, como acontecerão as blitzes educativas, as entregas dos materiais nas escolas e os pontos de orientação para população sobre o mosquito e a doença”, explicou a diretora.
De acordo com Luciane, a ação é um pedido do secretário de Saúde do Estado, Michele Caputo Neto, porém o município de Toledo há algumas semanas vem intensificando os trabalhos de Combate. “Somos um município endêmico”, afirmou a diretora. “Esta foi uma solicitação do Secretário de Saúde do Estado, portanto, neste período, vamos reforçar os trabalhos de combate, contando com a parceria da Regional de Saúde e Secretarias municipais”.

FISCALIZAÇÃO
Toledo sempre esteve em alerta com a dengue. Durante todo o ano os trabalhos de combate aconteceram a todo vapor. No entanto, segundo Luciane, nesta época há uma intensificação nas fiscalizações. “Agora vamos preparar os agentes para os trabalhos durante a Semana de Combate. O ano inteiro os agentes estão a campo fazendo este trabalho, vistorias de todas as casas, pedindo os cuidados básicos necessários. Vamos continuar alertando e orientando a população”.
Além do trabalho dos agentes, Luciane ressalta que a contribuição da sociedade é fundamental. Na prática não é o que está acontecendo. “Estamos encontramos muitos focos de mosquito. O clima tá favorável para que isso ocorra, mas é importante contar a colaboração da comunidade. Mesmo fazendo o controle ainda encontramos focos. Há casa que o descaso está bem grande”, alerta a diretora.
“Podemos ficar 24 horas por dia nas ruas, que não vai ter efeito se não contar com a participação da sociedade. Nós alertamos, orientamos e apontamos, a comunidade precisa fazer sua parte. A população é 80 por cento do trabalho”, informa.

LIRAA
O último Levantamento do Índice Rápido do Aedes Aegypti (Liraa), realizado em julho deste ano, apontou o índice de 3,5% de infestação em Toledo. O preconizado pelo Ministério da Saúde, conforme Luciane, é de o número seja inferior a 1%. “Terminando as atualizações dos registros geográficos será realizado um novo levantamento para acompanhar o índice. Por isso, sempre estamos em alerta”, comentou Luciane.

CASOS
Os números de casos confirmados de dengue em Toledo triplicaram em relação ao ano passado. Até o dia 5 de novembro havia 157 pessoas com dengue no município. Em 2011, durante todo o ano, foram registrados 56 casos.
Luciane alerta para as pessoas tomem cuidado, mantendo os quintais sempre limpos, eliminando qualquer material que possa manter água parada. “A dengue mata. Mesmo adquirindo a doença pela primeira vez, a pessoa pode ter uma complicação muito grave, bem como a dengue pode ser hemorrágica. Muita gente acha que a primeira vez que pega a doença não é tão grave. Mas é um engano”, alertou a diretora.
De acordo com o Ministério da Saúde, o desenvolvimento da Dengue inicia quando a fêmea bota o ovo e esse fica viável por um ano. Se em um ano o ovo achar água limpa e parada, pode eclodir em uma larva do Aedes aegypti. Uma tampinha de garrafa, com água, por exemplo, já é o suficiente para desenvolver a larva. Além disso, é preciso ter um cuidado especial com a limpeza e organização do quintal, das piscinas portáteis, manutenção das calhas, bebedouros de animais e pratos dos vasos de plantas.

Da Assessoria - Toledo