Arrecadação do EstaR em Toledo diminui em mais de 25%

O secretário relata que até o mês de julho os valores arrecadados se mantiveram entre R$20 mil e R$ 30 mil. Contudo, em março e maio o percentual elevou-se para R$ 44.779,27 e R$ 41.137,80 respectivamente. Crespão justifica este aumento devido a possibilidade da não ocorrência de chuvas neste período e a atuação do efetivo completo de agentes nas ruas. “Nestes meses não ocorrem chuvas ou em menor quantidade possibilitando os agentes estarem mais tempo nas ruas”.
Diferente do que aconteceu em junho – com a presença das chuvas – que a arrecadação totalizou R$ 20.158,23. Em julho houve um aumento para R$ 33.286,80, entretanto, no mês de agosto voltou a ter uma queda na arrecadação, somando R$22.022,24. Crespão afirma que no último mês citado os agentes de trânsito participaram de uma capacitação no período da manhã. “Consequentemente, eles estavam nas ruas sempre à tarde e, por isso, houve diminuição na arrecadação”.
A arrecadação voltou a ter queda nos meses de agosto, setembro, mas principalmente em outubro. O secretário explica que nos dois últimos meses houve uma alteração na legislação do EstaR. A Câmara de Vereadores de Toledo aprovou uma Lei, a qual cria um limite de tolerância de 15min. “O agente – primeiro – deve colocar o cartão de tolerância no veículo e, após o tempo se o cidadão não usar o cartão, a notificação será efetuada. O cartão de tolerância é um benefício para o cidadão, porém fez com que o comportamento da receita diminuísse quase 50%”.
Ele comenta que apesar do tempo de tolerância algumas pessoas insistem em não utilizar o cartão de estacionamento. “A tolerância foi criada para que os casos em que cidadão precisa fazer uma parada de até 15 min. A tolerância é benéfica para o usuário, mas desde que seja usada com esta objetividade de fazer uma parada rápida”.
Contudo, Crespão afirma que muitos condutores – apesar do tempo de tolerância ter sido finalizado – aguarda o agente de trânsito passar para depois colocar o cartão de estacionamento. Com isso, segundo o secretário, a área central fica cogestionada em diversos momentos do dia. “Nestes últimos meses percebemos a falta de rotatividade e a Secretaria começa a receber as reclamações de alguns empresários que relatam que algumas pessoas estacionam os veículos na parte da manhã e deixam neste local o dia inteiro, impossibilitando os clientes que queriam chegar ali ou até o empresário em fazer uma carga e descarga rápida em seu estabelecimento”.
Crespão destaca que esta diminuição da rotatividade no trânsito pode prejudicar as compras de final do ano quando mais pessoas transitam na área central. “Poderemos ter um trânsito na área central congestionado, pois a quantidade de vagas está cada vez mais ocupada fazendo com que as pessoas tenham que andar um pouco mais e buscar as áreas paralelas para efetuar o estacionamento do veículo”.